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Cidades

Integrante de 'grupo ostentação' do tráfico é preso em Campo Grande

Viviane Oliveira | 05/05/2017 09:45
Gilberto e Pato posam para foto (Foto: divulgação/Polícia Judiciária de MT)
Gilberto e Pato posam para foto (Foto: divulgação/Polícia Judiciária de MT)

Acusado de ser um dos chefes de uma quadrilha especializada em roubos a bancos, Marcus Vinícius Fraga Soares, conhecido como ‘Pato’, foi preso na manhã de ontem (4) em Campo Grande. Ele foi detido por uma equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), durante a Operação 'Luxus' deflagrada em Mato Grosso, pela GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado), da Polícia Judiciária Civil.

Suspeita de roubar pelo menos dez agências bancarias no Estado, a quadrilha liderada por Marcus Vinícius e Gilberto Silva Brasil, o ‘Beto’, faturou pelo menos R$ 5 milhões em seis meses, período em que a polícia passou a investigar o bando. Dos 17 envolvidos, 13 foram detidos pela equipe policial. Quatro ainda continuam foragidos. 

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Mato Grosso, a quadrilha passou a levantar suspeitas pela vida de luxo que ostentava nas redes sociais, com passeios de lancha, helicóptero e inúmeras viagens por praias do País. Nenhum dos suspeitos tinha atividade lícita que pudesse pagar pelo estilo que levavam, o que reforçou as investigações sobre a possibilidade dos roubos. 

Ainda conforme a polícia, os ladrões contavam com uma espécie de maleta capaz de desarmar alarmes ou equipamentos de fibra óptica. O material era utilizado tanto em Mato Grosso quanto em outros Estados, para onde o grupo também estendia sua atuação, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rondônia.

Durante a operação, foram apreendidos carros, como um Corolla e um Vera Cruz, e diversas ferramentas utilizadas nos roubos. Por onde passava, a quadrilha deixava um rastro de destruição nas instalações físicas das agências e a população sem os serviços bancários. De acordo com a assessoria de imprensa, Marcus não morava em Campo Grande. 

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