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Interior

Ação conjunta contra tráfico destrói 29 hectares de maconha no 1º dia

Com apoio brasileiro, 27ª edição da Nova Aliança começou ontem, nos arredores de Capitán Bado

Helio de Freitas, de Dourados | 25/08/2021 14:57
Agentes da Senad e da PF em roça de maconha, onde trator foi abandonado. (Foto: Divulgação)
Agentes da Senad e da PF em roça de maconha, onde trator foi abandonado. (Foto: Divulgação)

Lavouras de maconha que ocupavam 29 hectares, foram destruídas no primeiro dia da 27ª edição da Operação Nova Aliança, desencadeada nesta terça-feira (24), na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.

O trabalho está concentrado em áreas de mata e morros nos arredores de Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.

A investida contra roças da droga é coordenada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai com apoio da Polícia Federal brasileira. Agentes e dois helicópteros da PF ajudam na operação. Um terceiro helicóptero paraguaio integra a operação.

Ontem, o Campo Grande News mostrou que a chegada dos policiais brasileiros na linha internacional causou alvoroço. “Corre que dá tempo, o bagulho vai ficar doido”, disse autor do vídeo. As imagens mostravam duas viaturas acompanhando caminhão-tanque, com gasolina para abastecer os helicópteros.

Apoiada pela FTC (Força-Tarefa Conjunta) e chefiada pelo Ministério Público paraguaio, a Nova Aliança utiliza o apoio aéreo para localizar as lavouras de maconha no meio da mata e em locais de difícil acesso.

Veja o vídeo:

Além dos 29 hectares de roças, a ação, no primeiro dia, apreendeu uma tonelada de maconha já processada e destruiu três acampamentos. Como a produção média por hectare é de três toneladas, a Senad estima em 88 mil quilos de maconha que sairiam dessas lavouras.

Em uma das lavouras, quando os agentes chegaram, até um trator estava sendo usado para preparar a terra. A máquina agrícola foi abandonada e os trabalhadores fugiram.

Como sempre ocorre nessas operações, ninguém foi preso. Conforme a Senad, o principal objetivo é afetar significativamente o crime organizado através da destruição dos centros de produção de maconha, principal fonte de renda das organizações criminosas que operam na fronteira.

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