ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 33º

Interior

Aeronaves têm papel crucial no combate aos incêndios no Pantanal

Neste domingo (05), aeronaves ajudam no combate de dois novos incêndios na área do Paraguai Mirim

Adriano Fernandes | 05/09/2021 21:11
Cortina de fumaça de um dos focos de incêndio no Pantanal. (Foto: Divulgação) 
Cortina de fumaça de um dos focos de incêndio no Pantanal. (Foto: Divulgação)

O apoio aéreo tem sido crucial, no combate aos focos de incêndio que insistem em devastar o Pantanal. Neste domingo (05), aeronaves Air Tractor foram usadas no reconhecimento e ataque de dois novos incêndios na área do Paraguai Mirim, na Fazenda Morro Alegre e Fazenda Ilha Verde, reforçando o trabalho da equipe do solo.

Já a aeronave Cessna do Corpo de Bombeiros tem sido usada no transporte de suprimentos para a região. Também foi realizado sobrevoo para monitoramento na região do Abobral e da Nhecolândia, onde um dos focos foi controlado, neste domingo. As regiões do Carandazal, Paiaguás e Abobral também estão sob vigilância dos militares, inclusive, com o uso de satélites.

Militares apagando um dos focos de incêndio no Pantanal. (Foto: Divulgação) 
Militares apagando um dos focos de incêndio no Pantanal. (Foto: Divulgação)

Tragédia ambiental - A área consumida pelo fogo no Pantanal já ultrapassa 458,5 mil hectares, em Mato Grosso do Sul, segundo o ICV (Instituto Centro de Vida), uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que atua na região.

Da área queimada no Pantanal, 84% estão em MS, enquanto 88,7 mil hectares, o que representa 16%, são em Mato Grosso. No total, já são 547,2 mil hectares afetados, em oito meses. Os dados divulgados pelo instituto são de levantamento desde o início deste ano até terça-feira (31).

A Operação Hefesto, que faz referência ao personagem deus do fogo da mitologia romana, continua o monitoramento das regiões da Nhecolândia, Carandazal, Paiaguás, Paraguai Mirim, Abobral e Nabileque, conforme o Comandante da Operação Hefesto, Tenente Coronel Leandro Moura Marzolla.

Nesses locais, há focos controlados, mas que necessitam de acompanhamento, pois há risco de novas queimadas.

Nos siga no Google Notícias