Após ficar em coma por AVC, acusada de homicídio vai para regime domiciliar
Denunciada e presa por homicídio, e apontada pelo MPE (Ministério Público Estadual) como uma das líderes do tráfico em Sonora (a 364 quilômetros de Campo Grande), Elisabete Silva Amaral teve prisão domiciliar decretada pela Justiça. A decisão, que levou em consideração o fato de a mulher ter ficado um mês em coma e estar se recuperando, foi publicada no Diário da Justina nesta quinta-feira (22).
Segundo informações do processo, a mulher encomendou a morte de Maria Esbênia de Carvalho, que conforme apurou a polícia, estaria atrapalhando o mercado da venda de entorpecentes explorado pela acusada.
O crime foi cometido por Tiago Pereira do Nascimento e João Victor dos Santos Espíndola na companhia de um adolescente.
No dia 15 de setembro de 2013, o trio foi até a casa da vítima no intuito de matá-la. Eles conversaram com a vítima para distraí-la até que dois dos envolvidos a agarraram pelo pescoço e pelas pernas, enquanto o terceiro pegou uma faca e a golpeou várias vezes.
Elisabete foi denunciada como a mandante do crime e presa no dia 20 de abril deste ano durante uma operação policial de combate ao crime na cidade.
Dias antes, conforme dados do processo, ela tinha sofrido um AVC e se reuperava após passar 30 dias em coma. A defesa pediu transferência para regime domiciliar, já que ela precisa de cuidados especiais. Médicos confirmaram a necessidade à Justiça, e acrescentaram que na cadeia pública da cidade ela não teria acesso ao tratamento adequado.
Assim, o juiz Claudio Müller Pareja determinou o encaminhamento da ré para casa, desde que ela entregue laudos e atestados atualizados uma vez por mês.