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Interior

Após ficar em coma por AVC, acusada de homicídio vai para regime domiciliar

Ricardo Campos Jr. | 22/06/2017 13:32

Denunciada e presa por homicídio, e apontada pelo MPE (Ministério Público Estadual) como uma das líderes do tráfico em Sonora (a 364 quilômetros de Campo Grande), Elisabete Silva Amaral teve prisão domiciliar decretada pela Justiça. A decisão, que levou em consideração o fato de a mulher ter ficado um mês em coma e estar se recuperando, foi publicada no Diário da Justina nesta quinta-feira (22).

Segundo informações do processo, a mulher encomendou a morte de Maria Esbênia de Carvalho, que conforme apurou a polícia, estaria atrapalhando o mercado da venda de entorpecentes explorado pela acusada.

O crime foi cometido por Tiago Pereira do Nascimento e João Victor dos Santos Espíndola na companhia de um adolescente.

No dia 15 de setembro de 2013, o trio foi até a casa da vítima no intuito de matá-la. Eles conversaram com a vítima para distraí-la até que dois dos envolvidos a agarraram pelo pescoço e pelas pernas, enquanto o terceiro pegou uma faca e a golpeou várias vezes.

Elisabete foi denunciada como a mandante do crime e presa no dia 20 de abril deste ano durante uma operação policial de combate ao crime na cidade.

Dias antes, conforme dados do processo, ela tinha sofrido um AVC e se reuperava após passar 30 dias em coma. A defesa pediu transferência para regime domiciliar, já que ela precisa de cuidados especiais. Médicos confirmaram a necessidade à Justiça, e acrescentaram que na cadeia pública da cidade ela não teria acesso ao tratamento adequado.

Assim, o juiz Claudio Müller Pareja determinou o encaminhamento da ré para casa, desde que ela entregue laudos e atestados atualizados uma vez por mês.

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