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Interior

Após oito anos, júri absolve ex-vereador pelo assassinato do irmão

Viviane Oliveira | 20/08/2015 09:58
O júri aconteceu na Câmara Municipal da cidade e durou mais de 15 horas. (Foto: Mauro Marques - Rádio Vitória de Terenos)
O júri aconteceu na Câmara Municipal da cidade e durou mais de 15 horas. (Foto: Mauro Marques - Rádio Vitória de Terenos)

Após 15 horas de julgamento, o júri popular, que ocorreu ontem em Terenos, a 75 quilômetros de Campo Grande, inocentou o ex-vereador Hélio Locks e o administrador de fazenda Milton de Souza Brito. Hélio foi acusado de matar há 8 anos o irmão Sérgio Locks. O plenário da Câmara Municipal, local onde ocorreu o julgamento, ficou lotado pelos familiares dos acusados.

Conforme informações de Mauro Marques, da Rádio FM Vitória, o corpo de jurados foram convencidos pelo advogado de defesa, que sustentou que não havia motivos para que Hélio matasse o irmão. No total, 12 testemunhas foram ouvidas. O júri foi composto por quatro homens e duas mulheres e presidido pelo pelo juiz Marco Antônio Montagnana Morais.

O Ministério Público indicou várias provas contra o ex-vereador, como por exemplo, o tiro que matou Sérgio saiu de um rifle calibre 22 que pertencia a Hélio, porém não apresentou a motivação do homicídio. O juiz encerrou a contagem dos votos, quando percebeu que a maioria era a favor da absolvição.

O caso - O crime aconteceu em julho de 2007, na Fazenda Santa Rosa, na zona rural do município de Terenos. Sérgio foi atingido por quatro tiros de rifle calibre 22. A vítima foi ferida por um disparo na perna e três na clavícula esquerda.

Na época o caso ganhou repercussão, porque Hélio era vereador na cidade. Já Sérgio, morava em Blumenau (SC) e estava passeando em Mato Grosso do Sul. Conforme a denúncia do Ministério Público, Hélio levou a vítima até uma mata de difícil acesso com o pretexto de caçar animais silvestres. No local, ele esperou o irmão subir em uma árvores para efetuar os disparos.

O primeiro tiro atingiu a coxa direita de Sérgio, fazendo com que despencasse da árvore. Em seguida, foi alvejado com mais quatro disparos, sem que houvesse qualquer possibilidade de defesa.

Conforme a sentença, depois de matar o irmão, Hélio foi até a cidade e de lá telefonou para Milton pedindo, que fosse ao local do crime e de lá retirasse a arma usada na execução. Durante a investigação do caso, o paradeiro da arma foi descoberto e a perícia concluiu que os projéteis encontrados no corpo da vítima saíram do rifle, que pertencia a Hélio.

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