ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 27º

Interior

Após ouvir palestra, menina conta que era estuprada por marido da avó

Crime aconteceu em 2016 e autor chegou a ser condenado, mas vai responder em liberdade

Ana Paula Chuva | 07/04/2021 17:05

Ajudante de eletricista, de 54 anos, vai responder em liberdade pelo estupro de uma menina de 10 anos, neta de sua companheira. O crime aconteceu em 2016, em Cassilândia, cidade a 430 km de Campo Grande.

No dia 29 de março deste ano, o autor foi condenado a 11 anos e dois meses de prisão em regime fechado pelo crime, no entanto, ele poderá recorrer da decisão em liberdade, conforme  publicado no Diário da Justiça desta quarta-feira (7).

Os abusos começaram a acontecer em maio de 2016, na casa onde a vítima morava na Vila Pernambuco em Cassilândia. O autor era companheiro da avó que era guardiã da menina, na época com 10 anos, mas depois de um tempo o casal se separou, porém o homem   continuava com livre acesso ao local, onde inclusive passava as noites.

A menina contou o que estava acontecendo meses depois do crime. Conforme a denúncia, após ouvir uma palestra sobre abuso sexual na escola ela falou sobre os abusos com uma colega da escola.

No relato, ela disse que no começo o homem ficava olhando ela pelo buraco da fechadura, mas depois começou a entrar no quarto durante a noite tirar as roupas. Em um dia, ele chegou a introduzir o dedo em sua vagina, mas a menina gritou e então ele saiu correndo e fingiu estar dormindo no sofá da sala.

Já no dia 16 de maio daquele ano, o homem entrou no quarto da menina e teria se masturbado na frente dela dizendo para que ela olhasse “o que ele tem de grande”. Para que a menina não contasse a ninguém ele a ameaçava dizendo que a mataria junto com a avó.

O homem foi condenado pelo crime, no entanto conforme a publicação de hoje no Diário da Justiça, ele não será preso de forma imediata e vai poder recorrer da decisão em liberdade. Já a menina, hoje com 14 anos, está em uma instituição de acolhimento.

Nos siga no Google Notícias