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Armas apreendidas em confronto seriam usadas para tiro de precisão

Diretor do DOF diz que fuzis e escopeta tinham luneta e tripé; bandido morreu

Helio de Freitas, de Dourados | 27/10/2020 09:58
Armas apreendidas em confronto seriam usadas para tiro de precisão
Policial organiza armamento apreendido na madrugada de hoje em Dourados (Foto: Divulgação)

As armas de grosso calibre apreendidas na madrugada desta terça-feira (27) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, estavam equipadas para tiro de precisão. A afirmação é do diretor do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), o coronel da Polícia Militar Wagner Ferreira da Silva.

O armamento estava com Geovane Barroso Crispim, 24, que trocou tiros com os policiais, foi alvejado e morreu no hospital. Morador em Dourados, ele tinha antecedentes criminais por roubo com emprego de arma de fogo e homicídio e estava em liberdade condicional.

“Além das armas de grosso calibre, foram apreendidos acessórios como tripé, luneta, lanterna apropriada para uso em arma de fogo e um cinturão. Esses equipamentos qualificam o tiro com maior precisão e maior alcance, Tudo indica que seriam usados por organizações criminosas em algum lugar do País”, afirmou o diretor.

Geovane estava em um Fiat Uno abordado por policiais do DOF na região do residencial Bonanza, na BR-463, que liga Dourados a Ponta Porã. Armado com uma pistola 9 milímetros, ele desceu do carro atirando. Os policiais revidaram e Geovane foi atingido. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas morreu em seguida.

Além da pistola, os policiais encontraram no carro os acessórios citados pelo diretor do DOF, uma escopeta calibre 12 e dois fuzis calibre 7,62, armamento de alto poder de impacto. Apenas a pistola 9 milímetros estava municiada.

O 7,62 é o mesmo calibre dos fuzis FAL usados pelas Forças Armadas do Brasil e do famoso AK-47, arma de fabricação russa presente em conflitos e guerras por todo o Planeta.

Armas apreendidas em confronto seriam usadas para tiro de precisão
Geovane, no dia em que foi preso por assalto, em julho de 2014 (Foto: 94 FM)

Antecedentes – Geovane Barroso Crispim era bastante conhecido no submundo do crime em Dourados. Em 2014, aos 18 anos, ele foi preso após assalto a uma farmácia na companhia de um adolescente. Na fuga, bateram a moto e foram presos.

Testemunhas apontaram Geovane como autor de vários outros assaltos na cidade naquele ano, inclusive contra um restaurante. O DOF informou que ele também era acusado de homicídio.

Na manhã desta terça-feira, o irmão dele chegou a procurá-lo na delegacia da Polícia Civil. Ele disse que Geovane tinha saído de casa por volta de 21h de ontem após atender uma ligação e não voltou mais para casa.

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