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Interior

Ausência de forças federais abre espaço para criminosos, diz Reinaldo

Renata Volpe e Leonardo Rocha | 16/06/2016 11:43
Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que falta de presença das forças federais abrem espaço para milícias e facções. (Foto: Chico Ribeiro)
Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que falta de presença das forças federais abrem espaço para milícias e facções. (Foto: Chico Ribeiro)

O governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (16) que a ausência das forças federais na área de fronteira de Mato Grosso do Sul abre espaço para narcotraficantes e facções criminosas.

"O que vimos ontem na região de Ponta Porã, dentro da cidade vizinha, em Pedro Juan Caballero, foi uma guerra aberta entre traficantes que poderia ter sido coibida se tivesse a presença das forças federais".

Reinaldo refere-se à execução de Jorge Rafaat Toumani, apontado como um dos maiores traficantes de drogas da região – até armamento antiaéreo foi usado no crime, perfurando a lataria do veículo blindado dele.

Azambuja relembra ainda que cobra a União, desde seu primeiro dia de governo, sobre a necessidade de ampliar a presença das forças federais na área fronteiriça. "Existe um abandono por parte da União nesta região e em todas as fronteiras do Brasil, algo que é grave e sério, pois quando se abandona, esse espaço é ocupado por milicias e facções".

Sobre o assassinato do policial civil Aquiles Chiquin Júnior, 34 anos, em uma academia de Paranhos na noite de terça-feira (14), o governador informou que o delegado geral da Polícia Civil e uma equipe de inteligência, investigam o caso.

"As forças estaduais estão fazendo o seu trabalho, pois não vamos nos omitir em cumprir o nosso papel que é a segurança da população. Na próxima semana, haverá uma queima de drogas, pois triplicamos a apreensão, mas é necessário atenção especial da União".

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