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Interior

Baladeiros de festa clandestina fogem para o mato, mas 4 param na delegacia

Organizador da festa cobrava R$ 30; ele e outras três pessoas foram levadas para delegacia, mas todos liberados após depoimento

Helio de Freitas, de Dourados | 16/02/2021 09:32
Bebidas sobre tambor que servia de mesa em festa clandestina (Foto: Divulgação)
Bebidas sobre tambor que servia de mesa em festa clandestina (Foto: Divulgação)

Nem mesmo a prisão de pelo menos 160 pessoas no fim de semana de carnaval por desrespeito às medidas sanitárias da pandemia foi suficiente para desestimular os baladeiros de festas clandestinas em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Mais quatro jovens foram levados para a Polícia Civil na madrugada de hoje (16) após a Guarda Municipal flagrar a festa em espaço de eventos localizado no bairro Sitioca Campo Belo II, região sul da cidade.

A denúncia revelou que a festinha clandestina causava perturbação do sossego e descumprimento da medidas sanitárias, sem qualquer respeito ou cuidado para evitar contágio pelo novo coronavírus.

Quando os guardas se aproximaram do local ouviram o som alto a pelo menos 70 metros da festa. Os frequentadores trancaram o portão principal e muitos saíram pelo portão dos fundos, fugindo pelo mato, no meio da escuridão.

O organizador da festa clandestina, Vinicius Cardozo Da Silveira, 24, confessou que cobrou R$ 30 de cada um dos participantes para custear as despesas da locação e compra das bebidas alcoólicas. O rapaz alegou que a festa era para o aniversário do amigo, porém o próprio amigo desmentiu a história.

Além de Vinícius, foram levados para a delegacia Arthur Martins Almeida Tavares, 23, Leticia Goncalves de Miranda, 24, e Tasso Barbosa Zerlotti, 27. Todos foram autuados por infração de medida sanitária preventiva, mas ninguém ficou preso.

Mais festa - Em outra ação, na Vila Cachoeirinha, também na região sul, Alex Sarati de Oliveira, 19, foi preso após a Guarda Municipal receber denúncia sobre grupo de pessoas fazendo festa com música em alto volume.

Segundo a ocorrência, Alex começou a tumultuar a abordagem e questionar os procedimentos de prevenção à covid-19. Conforme a Guarda Municipal, o rapaz alegou que a equipe não poderia estar fiscalizando esses tipos de ocorrências e disse: "vocês não sabem com que estão mexendo", que "hoje é dia do golpe, de fazer maldade".

Na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Alex foi autuado por descumprir medida sanitária para contenção de pandemia e liberado em seguida.

(Matéria alterada para correção de informações)

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