Ciclista morre atropelado por carreta em estrada marcada por tragédias
Acidente ocorreu nesta quinta, exatamente um ano após bloqueio do anel viário e velório no meio da pista

Ciclista identificado como Adão Brites Amarilia, 42 anos, da etnia Kaiowá, morreu atropelado por uma carreta, na manhã desta quinta-feira (31), no anel viário que corta a região norte de Dourados, cidade a 251 km de Campo Grande. O acidente ocorreu no trecho entre a Avenida Guaicurus e a MS-156, entre o perímetro urbano e a reserva indígena.
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Ciclista morreu atropelado por carreta na manhã desta quinta-feira (31), em trecho do anel viário de Dourados (MS), entre a Avenida Guaicurus e a MS-156. A vítima, ainda não identificada, teria pedido água em uma propriedade rural e foi atingida ao tentar cruzar a rodovia. O caminhoneiro permaneceu no local. A rodovia, construída há 13 anos para desviar o tráfego de caminhões do centro da cidade, registra diversos acidentes, principalmente atropelamentos de indígenas da Aldeia Bororó e áreas próximas. Moradores reivindicam mais redutores de velocidade, alegando que a lombada eletrônica existente é insuficiente para coibir o excesso de velocidade. O corpo, possivelmente de um jovem indígena, aguardava perícia até o final da manhã.
Sitiante que mora perto do local do atropelamento disse que o ciclista passou em sua propriedade e pediu água. Ao tentar cruzar a rodovia, foi atingido pela carreta. O caminhoneiro permaneceu no local.
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Construída há 13 anos para desviar o tráfego de caminhões da área central de Dourados, a rodovia é marcada por acidentes com mortes, principalmente atropelamento de moradores da Aldeia Bororó e de áreas de retomada das proximidades.
O corpo de Catalino Gomes Lopes, 49, foi velado no meio da pista enquanto lideranças da comunidade aguardavam representantes da prefeitura e do Governo do Estado para cobrar instalação de redutores de velocidade. Segundo os moradores, uma lombada eletrônica foi instalada no trecho, mas insuficiente para impedir excesso de velocidade.
“Precisamos de mais quebra-mola, porque temos crianças que estudam e usam a rodovia para chegar à escola. As carretas e carros passam em alta velocidade, precisamos de mais quebra-molas”, afirmou Hélio Garcete, liderança da Aldeia Bororó no local do acidente desta quinta-feira. Até 11h, o corpo permanecia no local à espera da perícia criminal.
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