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Interior

Defesa entra com pedido de liberdade dos servidores presos em Aquidauana

Francisco Júnior | 28/09/2012 11:58
Documentos apreendidos pelo Gaeco na prefeitura de Aquidauana. (Foto: divulgação)
Documentos apreendidos pelo Gaeco na prefeitura de Aquidauana. (Foto: divulgação)

O advogado Darcílio Silva e Arruda que representa os cinco servidores de Aquidauana presos durante operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na manhã de ontem (27), entrou com o pedido de liberdade de seus clientes. Ele acredita que a justiça decida sobre o pedido ainda nesta sexta-feira (28).

O secretário de finanças do município, Paulo Sérgio Goulart; o assessor da Assembleia Legislativa, Jorge Cáceres; o servidor da Gerência de Finanças, Carlos Augusto Paim; Ado Luiz Aramburu, chefe de gabinete da Ouvidoria-Geral, e Fernanda Aparecida Alves Marti, servidora do setor licitações, foram presos acusados de montar um esquema de desvio de dinheiro público, fornecimento irregular de combustível, emissão de nota frias, contratação irregular de servidores comissionados, além de favorecimento em concurso público e outras irregularidades na administração municipal.

Os quatro servidores estão detidos na cadeia de Aquidauana, já a servidora na cadeia de Anastácio.

De acordo com o advogado, não consta nenhuma prova consistente contra seus clientes. “Eles negaram qualquer envolvimento”, afirma. Ele nega que o desvio de dinheiro fosse para a campanha política do prefeito de Aquidauana, Fauzi Suleiman (PMDB). “Em momento algum eu disse que o dinheiro desviado era para beneficiar a campanha do prefeito. Ele nem está sendo investigado”, ressalta.

A operação foi realizada toda manhã na prefeitura, que chegou a ser fechada enquanto os agentes cumpriam mandados de busca e apreensão.

As investigações apontam que os servidores lotados estariam se valendo da influência dos cargos paraprática de crimes como o peculato, desvio de dinheiro público, falsidade ideológica, fraude e formação de quadrilha.

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