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Interior

Delegado diz que homens mortos por policiais queriam caminhonete

Chefe da Polícia Civil em Dourados afirmou que um dos mortos correu quando os viu policiais e outros morreram em suposta troca de tiros no quintal da casa onde ocorreu o assalto

Helio de Freitas, de Dourados | 14/05/2016 10:40

O delegado regional da Polícia Civil Lupércio Degerone disse que os três homens mortos na noite de ontem em suposta troca de tiros com policiais civis e militares em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, queriam levar a caminhonete do casal residente na Rua Heloisa de Matos Stein, no Jardim Novo Horizonte, região oeste da cidade.

Segundo ele, dos três mortos até agora dois foram identificados. Um deles é John Lennon da Silva, 25, que até o ano passado morava em Ipatinga (MG). O outro identificado é Maicon Bezerra de Oliveira, 25, residente na Vila Industrial.

O delegado afirmou ao Campo Grande News que uma pessoa teria percebido o assalto e avisou a polícia. Homens do SIG (Serviço de Investigações Gerais) e da força tática da Polícia Militar foram ao local e quando chegaram, um homem que estava na frente da casa saiu correndo. Era John Lennon da Silva.

“O homem correu e pulou o muro, os policiais saíram atrás e durante a perseguição o homem fez menção de sacar uma arma e nesse momento foi atingido pelos policiais. Com ele teria sido encontrado um revólver calibre 22. Os próprios policiais o socorreram, mas ele morreu”, afirmou o delegado.

Segundo Lupércio Degerone, os outros dois assaltantes estavam dentro da casa e quando ouviram os tiros correram para fora e também teriam disparado contra os policiais, foram atingidos e morreram. Com eles foi encontrado um revólver calibre 38. Nenhum policial foi ferido, segundo o delegado.

“Durante a troca de tiros, as vítimas do assalto correram e se trancaram no banheiro da casa e foram resgatados sem ferimentos”, afirmou o delegado.

Os corpos dos três homens foram levados para uma funerária da cidade, para a autópsia. Inacabado desde 2012, o IML (Instituto Médico Legal) de Dourados não possui ainda espaço para exames.

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