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Interior

Dois anos após fogo em ônibus, transporte escolar é investigado em Brasilândia

MInistério Público quer saber qual a condição do trasporte de alunos na cidade

Por Ângela Kempfer | 11/07/2025 19:25
Dois anos após fogo em ônibus, transporte escolar é investigado em Brasilândia
Em setembro de 2023 ônibus pegou fogo em estrada vicinal de Brasilândia (Foto: Arquivo)

Investigação apura se ônibus que levam crianças e adolescentes à escola estão mesmo em condições de rodar em Brasilândia, a 366 km de Campo Grande. Segundo denúncias, são velhos problemas como veículos sucateados, falta de monitores e, em um caso extremo, até um incêndio em pleno trajeto, registrado em setembro de 2023.

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O Ministério Público investiga as condições do transporte escolar em Brasilândia, a 366 km de Campo Grande. A investigação foi motivada por denúncias de veículos sucateados, ausência de monitores e um incêndio em um ônibus ocorrido em setembro de 2023.O MPMS solicitou documentos à prefeitura e ao Detran, além de uma inspeção do TCE-MS para avaliar as condições dos veículos. O objetivo é garantir a segurança dos estudantes, exigindo adequações como cintos de segurança, sinalização interna e número apropriado de alunos por veículo.

Segundo o promotor Adriano Barrozo da Silva, quando o estudante entra no ônibus, o direito à educação e à segurança viajam juntos. Sem um adulto para mediar brigas, evitar bullying ou reagir a emergências, o trajeto vira terreno fértil para acidentes e abusos. E se o ônibus está caindo aos pedaços, o risco dobra.

Para checar como anda a frota, o MPMS enviou ofício à prefeita de Brasilândia e ao Detran, pedindo, em até 30 dias, documentos que comprovem licenças, vistorias e contratos com as empresas que operam as linhas rurais. Já o Conselho Tutelar tem 20 dias para listar reclamações recebidas nos últimos anos.

Houve pedido de uma inspeção presencial do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), que deve despachar técnicos à cidade para analisar pneus, cintos, tacógrafos e a habilitação dos motoristas.

O Ministério Público avisa que a ideia não é apenas punir, mas garantir que cada veículo esteja apropriado para o número de alunos, equipado com cintos de segurança e sinalização interna. A prefeitura também terá de provar que corrigiu falhas apontadas em fiscalizações anteriores.


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