Dona de boate é presa em Dourados acusada de tráfico de mulheres
Uma mulher de 48 anos, dona de uma boate na Rua Monte Alegre, Vila Maxwell, em Dourados, foi presa na tarde de terça-feira (05), acusada de tráfico interno de pessoas para fins de exploração sexual. Quatro garotas de programa, com idade entre 22 e 25 anos, foram ouvidas pela polícia e liberadas a seguir.
Algumas das jovens foram trazidas de outros Estados, como São Paulo, Goiás e Paraná, e outras do Paraguai. Segundo denúncia de uma das garotas de programa, a dona da boate estaria retendo toda a documentação das vítimas, impedindo que elas voltassem para casa. Na delegacia a acusada negou as denúncias e alegou que todas trabalhavam livremente.
De acordo com os sites de notícias de Dourados, a polícia chegou à boate a partir da denúncia dessa garota, que, segundo informações, mora em Várzea Grande (SP) e estaria sendo impedida de voltar para casa, assim como as outras jovens. Ela disse ainda à polícia que no local haveria 15 moças se prostituindo a preços de R$ 200 a R$ 300 por programa.
A dona da boate, Conceição Aparecida de Lima, conhecida como Cidinha, foi acusada de tráfico interno de pessoas para fim de exploração sexual, com base no artigo 231-A do Código Penal Brasileiro. A lei diz que promover ou facilitar o deslocamento de uma pessoa dentro do território nacional para o exercício da prostituição ou outra forma de exploração sexual é crime, não importando o sexo ou orientação sexual da vítima, ou o tipo de prostituição ou exploração sexual a que essa pessoa será submetida.
(Matéria editada às 10h00 para correção de informações)