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Interior

Em redação escolar sobre a vida, adolescente relata estupro ocorrido há 3 anos

A garota, hoje com 15 anos, escreveu que chegou a contar para a mãe, mas ele negou o fato e pediu desculpas

Silvia Frias | 05/05/2023 12:43

Homem de 29 anos está sendo investigado pelo estupro da enteada ocorrido há 3 anos, quando a menina tinha 12 anos de idade. O caso foi descoberto a partir de atividade escolar, quando a professora pediu que os alunos fizessem redação sobre a vida deles e a garota relatou o abuso sexual.

O caso foi registrado ontem (4) na DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) em Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande. A mãe da adolescente foi até a delegacia, orientada pela equipe do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).

O casal esteve junto por 10 anos e tem dois filhos do relacionamento. Ela ainda tem outros dois filhos, de outro casamento. A família mora em chácara, na zona rural da cidade, perto da BR-463.

No registro, consta que a redação foi feita durante aula na quarta-feira (3), por volta das 15h30. A garota, hoje com 15 anos, colocou no papel o que lhe aconteceu quando tinha 12. Em um domingo à noite, em mês que não soube precisar, o padrasto pediu que ela fizesse massagem nele enquanto estavam no quarto.

Logo depois, a criança dormiu e acordou com o padrasto passando a mão nas partes íntimas dela. Assustada, correu e foi contar o que aconteceu para a mãe. A mulher tentou conversar com o companheiro, mas, conforme relato na redação, ele estava muito bêbado.

No dia seguinte, a mulher teria voltado a questioná-lo. O marido alegou não se lembrar de nada, mas pediu desculpas para a menina. Depois disso, a vítima não conseguiu mais se aproximar dele e se sentia desconfortável na presença do padrasto.

Depois de ler a redação, a professora informou o ocorrido e a escola entrou em contato com Conselho Tutelar, que a encaminhou para o Creas.

No dia 4, a mulher decidiu se separar e mandou que ele saísse de casa. Em seguida, foi à delegacia para registrar o caso e a adolescente também medidas protetivas. De acordo com a delegada Thatiana Colombo, o abuso teria acontecido apenas uma vez e o autor não está preso, no entanto, não poderia dar mais detalhes já que as investigações estão em sigilo.

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