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Interior

Escrivão da Polícia Civil de MS é preso com 100 iPhones contrabandeados

Lotado em Ponta Porã, policial foi flagrado por volta de 11h desta sexta-feira por policiais rodoviários federais na BR-463

Helio de Freitas, de Dourados | 08/03/2019 14:39
Caixas de iPhone ao lado da picape usada por escrivão da Polícia Civil (Foto: Divulgação)
Caixas de iPhone ao lado da picape usada por escrivão da Polícia Civil (Foto: Divulgação)

Um escrivão da Polícia Judiciária de Mato Grosso do Sul foi preso nesta sexta-feira (8) pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) com contrabando de celulares e receptores de TV. Na picape Fiat Strada em que Marcelo de Araújo Matos estava foram encontrados pelo menos cem iPhones e cem receptores.

O Campo Grande News apurou que Marcelo, morador em Dourados, mas lotado em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, viajava na companhia de outro homem, ainda não identificado.

A dupla foi parada por policiais rodoviários federais por volta de 11h no Posto Capeí, na BR-463, que liga Ponta Porã a Dourados. Após os policiais localizarem o contrabando, o policial e o outro homem foram levados para a delegacia da Polícia Federal em Ponta Porã.

A reportagem apurou que Marcelo Matos e o outro homem foram autuados em flagrante por descaminho devido ao alto valor dos produtos, que ainda estão sendo contados.

Na Corregedoria – O Campo Grande News ainda apurou que Marcelo de Araújo Matos responde a procedimentos na Corregedoria da Polícia Civil por várias infrações.

Quando era lotado no município de Caarapó, Marcelo Matos foi alvo de uma denúncia por improbidade administrativa e chegou a ser afastado por 180 dias das funções pela juíza Jeane de Souza Barboza Ximenes Escobar, no dia 7 de novembro de 2016.

Também aparece como réu na mesma ação o delegado Rodrigo Blonkowski, que, a exemplo do escrivão, foi afastado temporariamente das funções.

Posteriormente os dois policiais foram reconduzidos aos cargos, mas ação continua em andamento no Fórum de Caarapó. No sistema de buscas do Tribunal de Justiça não há detalhes disponibilizados sobre o motivo da ação contra os dois policiais, mas entre as irregularidades estariam uso de viatura para fins particulares e disparo de tiros dentro da delegacia.

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