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Interior

Família espera identificação de vítima 20 dias após acidente que matou 11

Aliny Mary Dias | 06/01/2014 15:58

A família de Douglas Alexandre Ferreira, assim como de outras três vítimas do acidente que matou 11 pessoas na BR-267, em Nova Andradina, ainda aguarda a identificação e liberação do corpo que continua no IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal) de Campo Grande.

Na última sexta-feira (3), o Campo Grande News divulgou que o IML de Nova Andradina confirmava a identificação e liberação do corpo de Douglas, mas a família entrou em contato com a reportagem e rebate que o corpo ainda segue sem identificação.

Nesta segunda-feira (6), a reportagem entrou novamente em contato com o chefe da Coordenadoria-Geral de Perícias de Campo Grande, Nelson Fermino Júnior, que informou não possuir a relação de todas as vítimas que estão no IMOL ou das já identificadas.

A reportagem também entrou em contato com a Polícia Civil de Nova Andradina, delegacia responsável pela investigação. O delegado-geral do município, André Luiz Noveli, afirmou que a lista completa com os nomes das vítimas já identificadas está com o presidente do inquérito, no entanto o delegado está de férias.

"Por se tratar de um caso atípico, é um pouco complicado ter essa relação completa dos que já foram identificados e dos que ainda estão no IML", explica.

A última informação repassada pela Coordenadoria Geral de Perícias dava conta de que cinco corpos das vítimas do acidente haviam sido encaminhados para Campo Grande. Um deles já foi identificado e se trata de Fabiano Bastos Malaquias. Outras três vítimas foram encaminhadas para o IML de Nova Andradina, e segundo o instituto, já foram liberadas para a família.

Ninguém da família de Douglas quis se identificar à reportagem para mais informações sobre o trâmite de identificação do corpo.

Colisão - A Van transportava comerciantes de Três Lagoas, quando colidiu de frente com um caminhão com placas de Dourados, atrelado ao baú com placas de Douradina. Após o acidente os dois veículos pegaram fogo. A maioria dos ocupantes morreu carbonizado.

Outras duas vítimas, uma mulher e um adolescente que estavam no caminhão foram socorridos até o Hospital Regional de Nova Andradina. O caminhão transportava cerca 30 toneladas de charque. A van seguia duas vezes por semana para o Paraguai, onde os comerciantes compravam produtos para serem revendidos no Shopping Popular.

Das 11 vítimas, três tiveram os corpos liberados para a família no dia seguinte. São eles Miguel Benites Meireles, 38 anos, e os comerciantes Adilson Rodrigues de Souza, 45, e Antonio Pereira Carneiro.

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