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Interior

Filho de candidato que atirou em comerciante depõe e sai livre

Marcio Adriano Pricinato atirou em dono de conveniência após discussão sobre o pai

Helio de Freitas, de Dourados | 04/11/2020 10:29
Filho de candidato que atirou em comerciante depõe e sai livre
Marcio Pricinato (à esquerda) deixa delegacia com advogado (Foto: Adilson Domingos)

O empresário Marcio Adriano Pricinato, 42, acusado de atirar em dono de conveniência na noite de domingo (1º) após discussão política, se apresentou nesta quarta-feira (4) à Polícia Civil em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

Acompanhado de advogado, ele foi ouvido pelo delegado José Carlos Almussa Junior, adjunto da 1ª Delegacia de Polícia Civil, e liberado em seguida.

Ao Campo Grande News, o delegado informou que Marcio entregou a arma usada no atentado, mas disse que só no período da tarde poderia passar detalhes sobre o depoimento, já que ainda preside outros atos relacionados aos fatos.

Marcio Adriano Pricinato é filho do também empresário Paulo Meneguelli Pricinato, o “Paulo do Posto”, candidato a vereador de Dourados pelo PSB.

Ele disparou os tiros contra o dono de conveniência localizada no cruzamento da Avenida Hayel Bon Faker com a Rua Maria de Carvalho, no Jardim Água Boa, região sul de Dourados. Os dois teriam discutido por motivação política.

Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil ainda no domingo, Marcio teria dito: “você quer falar o que com isso? Que meu pai não presta como candidato a vereador? Você pensa o que da sua vida, seu gordo sem vergonha? Eu já queria falar com você há um bom tempo”.

Ainda segundo a denúncia da vítima, Marcio o empurrou e o agrediu com tapa no rosto. Quinze minutos depois de deixar o local, ele voltou em uma caminhonete S10, parou em frente à conveniência e disparou pelo menos dez tiros.

Os tiros acertaram as paredes do estabelecimento. Projéteis foram recolhidos no local pela perícia da Polícia Civil. O comerciante e outro cliente que estava no local se esconderam e não foram tingidos. Na segunda-feira, Paulo Pricinato disse que o comerciante o persegue há algum tempo e que o filho teria atirado por estar bêbado.

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