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Interior

Fronteira entre Brasil e Bolívia é aberta, mas apenas por algumas horas

Acesso entre os dois países foi liberado na manhã desta sexta-feira após decreto do país vizinho ser encerrado

Gabriela Couto | 16/04/2021 11:00
Fronteira volta a abrir por tempo indeterminado já que reunião pode definir novo horário de flexibilização de tráfego e acesso de pessoas (Foto Leonardo Cabral - Diário Corumbaense)
Fronteira volta a abrir por tempo indeterminado já que reunião pode definir novo horário de flexibilização de tráfego e acesso de pessoas (Foto Leonardo Cabral - Diário Corumbaense)

Com o fim do decreto do governo nacional boliviano, para 14 dias de fechamento parcial da fronteira, o acesso entre os dois países amanheceu livre nesta sexta-feira (16). Ainda será definido como fica o trânsito e acesso entre Brasil e Bolívia, por Corumbá a partir de agora.

No entanto, a população boliviana aguarda apreensiva a próxima determinação dos governantes. O ministro de Governo, Eduardo del Castillo, afirmou que nas próximas horas um novo relatório sobre a situação em Puerto Quijarro e outros pontos de fronteira será determinante para divulgar novas medidas.

Até então, a fronteira era aberta durante 4h todos os dias, mas os bolivianos ameaçam protestar na próxima segunda-feira (19) com o bloqueio total da fronteira caso prossiga a mesma regra.

O período de poucas horas para acesso entre os dois países tem prejudicado tanto os brasileiros, quanto os bolivianos que precisam passar pelo Posto Esdras da Receita Federal, na fronteira.

O Comitê Cívico de Puerto Quijarro quer a reabertura com flexibilização de circulação das 05h às 22h, como acontece em Cobija, na fronteira da Bolívia com o Acre, que tem menos tráfego de veículos e trânsito de pessoas.

A decisão de fechar parcialmente por 14 dias a fronteira entre os países se respaldou na confirmação da nova cepa P1 do coronavírus circulando no Brasil. Vale destacar que neste período apenas moradores fronteiriços, quem vive em Puerto Suárez, Puerto Quijarro, Corumbá e Ladário puderam transitar entre as duas nações.

(Colaborou Leonardo Cabral – Diário Corumbaense)


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