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Interior

Greve dos auditores fiscais atrasa liberação de cargas na fronteira

Em alguns casos, espera já passa dos 12 dias; dezenas de caminhões estão estacionados nas redondezas da sede da Receita Federal

Liniker Ribeiro | 24/11/2017 11:36
Caminhões estão estacionados nas redondezas da Receita Federal, em Ponta Porã (Lucimar Couto)
Caminhões estão estacionados nas redondezas da Receita Federal, em Ponta Porã (Lucimar Couto)

Perto de completar um mês, a greve dos auditores fiscais na fronteira com o Paraguai continua a provocar longas filas de caminhões em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. Apenas 30% do efetivo continua atendendo, o que vem provocando atrasos na liberação de cargas.

Um leitor relatou a reportagem do Campo Grande News que, em alguns casos, a espera já passa dos 12 dias. Pelas imagens, há vários caminhões estacionados nas proximidades da sede da Receita Federal.

Os auditores fiscais entraram em greve no dia 1º de novembro. A categoria cobra do governo federal o cumprimento de um acordo firmado em 2016, estipulando 20% de reposição salarial, sendo 5% por ano, até 2019.

O movimento é nacional e em Mato Grosso do Sul, além de Ponta Porã, afeta o funcionamento do órgão federal na Capital, Dourados e nas duas de Corumbá, na fronteira com a Bolívia, e Mundo Novo.

De acordo com o Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais), o governo editou medida provisória adiando em um ano o pagamento da recomposição prevista para janeiro de 2018 e janeiro de 2019.

Atrasos - Segundo a Receita Federal, a paralisação pode atrasar serviços como o julgamento de pedido de restituição, julgamento de recursos administrativos Trabalho de repressão, trabalhos de investigação, fiscalizações e resposta a processos de consulta e orientação tributária a respeito da legislação

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