ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 25º

Interior

Luzes de satélites causam alvoroço em Corumbá e Ladário

Brilhos, até então não identificados, foram vistos no céu ontem e houve quem dissesse que seriam asteróides para destruir a terra

Lucia Morel | 31/10/2020 08:57
"Trenzinho de satélites" no céu de Corumbá e Ladário. (Foto: Marcos Nunes Viana/Facebook)
"Trenzinho de satélites" no céu de Corumbá e Ladário. (Foto: Marcos Nunes Viana/Facebook)

Satélites da Starlink foram vistos ontem à noite em Corumbá e causaram alvoroço entre quem acompanhou as “luzes no céu” sem saber o que eram. O professor Carlos de Melo Vasque Junior, físico e coordenador do Clube de Astronomia Duilia de Mello, explica que “o bacana” dos equipamentos é exatamente o fato de formarem uma trilha.

Várias postagens no Facebook mostravam o assombro e também a dúvida sobre o que seriam os brilhos que foram vistos entre as cidades de Corumbá e Ladário na noite de sexta-feira (30). Em um dos vídeos, homem afirma que há “carreira de estrelas no céu”.



Em comentários de fotos, houve de tudo, até quem disse que é o "fim dos tempos, cometas, asteróides para destruir a terra. Em breve. Isso só e um aviso". Os menos pessimistas, aproveitaram o momento das eleições para dizer que "são os vereadores rastreando pobres para pedir votos."

O professor Vasque explica que essa linha de luzes compõe o projeto da Starlink, da empresa Spacex, do megaempresário Elon Musk, que visa criar uma “constelação” de satélites com vias de criar um sistema de comunicação, via internet, global.

“Isso ainda é uma introdução ao projeto, porque será uma quantidade muito maior de satélites para fornecer internet para todo globo. É um projeto ambicioso, e o que as pessoas veem no céu é ainda a introdução ao projeto”, detalha o físico.

Ele afirma que os equipamentos estão orbitando o planeta e por isso, são vistos em diferentes regiões a cada noite. “O diferente, o bacana, o que chama atenção nesse caso aí é que formam esse trenzinho de satélites”, explica.

Nos siga no Google Notícias