Mofo e cozinhas sem ventilação afetam merenda em Laguna Carapã
Gestão municipal terá 90 dias para corrigir problemas apontados pelo Tribunal de Contas
Mofo nas paredes, cozinhas sem ventilação e até falta de balanças para conferir a comida entregue às escolas. Esse foi o cenário encontrado pelo TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) durante auditoria sobre a merenda em Laguna Carapã, município a 305 km de Campo Grande.
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Auditoria do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul revelou graves problemas na infraestrutura das cozinhas escolares em Laguna Carapã. Foram encontrados mofo nas paredes, falta de ventilação adequada e ausência de balanças para pesagem dos alimentos. A gestão municipal tem 90 dias para apresentar um plano de ação que corrija as irregularidades encontradas em diversas escolas, incluindo a Polo Campanário e a Mbo' Eroga Okara Poty. As falhas identificadas violam normas do Programa Nacional de Alimentação Escolar e da Anvisa, comprometendo a qualidade da merenda escolar.
A decisão, publicada no Diário Oficial do TCE desta quinta-feira (2), cobra providências da gestão municipal, que tem 90 dias para apresentar um plano de ação. Se não cumprir, poderá ser punida.
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O relatório listou problemas em escolas como a Polo Campanário, a Mbo' Eroga Okara Poty “Terreiro de Flores”, a Extensão Delfino Vieira e a Professora Judith dos Reis Espíndola. Além do mofo e das infiltrações nos refeitórios, os auditores encontraram cozinhas abafadas, sem sistema de exaustão, e espaços apertados para manipular e guardar os alimentos.
Segundo o tribunal, as falhas colocam em risco a qualidade da merenda e descumprem normas do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Entre as medidas exigidas estão a manutenção das cozinhas, instalação de ventilação adequada, reorganização dos espaços e compra de balanças para evitar que a merenda chegue sem o peso correto informado.
O TCE vai monitorar as ações da Prefeitura. Até lá, a merenda segue no improviso. A reportagem procurou a administração municipal, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.
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