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Interior

Moradores encontram ossos e restos de caixão em aterro de praça em Corumbá

Paula Maciulevicius | 24/08/2011 14:16

Prefeitura afirmou que vai investigar o caso

Aterro apresentava forte odor e chamou a atenção de moradores. (Foto: Buxexa Amaral/Divulgação)
Aterro apresentava forte odor e chamou a atenção de moradores. (Foto: Buxexa Amaral/Divulgação)

A reportagem do site Diário Online procurou o secretário de Infraestrutura de Corumbá, Ricardo Ametlla, que disse que a prefeitura está abrindo procedimento administrativo para apurar o caso e quem são os responsáveis pela ossada e vestimentas que foram parar na praça.

Moradores do bairro Cristo Redentor, em Corumbá, encontraram ossos humanos, restos de caixão e vestimentas misturados em meio ao aterro usado nas obras da praça da região.

De acordo com o site Diário Online, o líder comunitário Augusto Amaral denunciou o caso ao Ministério Público Federal, depois que moradores comunicaram à ele o forte odor no local, há três dias.

Augusto disse que foi até o aterro e presenciou a situação. “Quando me aproximei perto de um monte de terra que tinha aquele forte cheiro, a gente presenciou uma situação deplorável. Ossadas, pedaço de fêmur, crânio, caixão, roupas e placas de jazigos”, relatou.

O líder ainda voltou ao local e flagrou caminhões, que segundo ele, são da prefeitura retirando o material do aterro. Augusto contou que decidiu seguir o fluxo e foi parar na área do cemitério Nelson Chamma, onde viu que os caminhões estavam devolvendo o aterro.

O secretário explicou ainda que o cemitério não tem jazigo perpétuo e que a cada cinco anos é necessário a exumação dos corpos. A secretaria tem como procedimento que consiste na convocação dos familiares para acompanhar a exumação.

“Os restos mortais são colocados em sacos apropriados e, por sua vez, depositados em gavetas existentes dentro do próprio Nelson Chamma. Se a família, optar, pode trazer e depositar no ossuário do cemitério Santa Cruz. Os restos não mortais, que são restos de caixão, vestimentas, são destinados ao aterro controlado na forma de lixo hospitalar”, disse.

Ele afirmou que o aterro colocado na praça não foi retirado do cemitério, entretanto reforçou que somente a investigação interna apontará as razões pelas quais os restos mortais foram encontrados na praça.

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