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Interior

MPT acusa Fibria de irregularidades trabalhistas e quer pagamento de R$ 20 mi

Caroline Maldonado | 17/06/2014 15:19

A fábrica de celulose Fibria, que tem indústria em Três Lagoas, município distante 338 quilômetros de Campo Grande, está na mira do MPT (Ministério Público do Trabalho). O órgão quer que a empresa seja condenada a pagar R$ 20 milhões por irregularidades trabalhistas.

Após uma denúncia, o MPT iniciou investigação e afirma ter comprovado a existência de empresas de pequeno e médio porte contratadas para as atividades da Fibria, além de precarização das condições de trabalho dos empregados contratados para as atividades de silvicultura, viveiros e colheita, em Três Lagoas.

Segundo o MPT, os empregados terceirizados não têm os mesmos direitos e benefícios concedidos aos empregados contratados diretamente pela empresa.A investigação aponta também remunerações diferentes para trabalhadores que executam as mesmas funções, além de prorrogação da jornada, limitação de intervalos e ausência do cômputo das horas de percurso.

Na ação, o MPT pede a concessão de liminar para que, no prazo máximo de 180 dias, sejam contratados empregados para a execução das atividades de florestamento e de reflorestamento de madeira de eucalipto para a produção de celulose, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Caso a empresa seja condenada pela Justiça, o MPT quer ainda que os atuais contratos com previsão de prestação de serviços sejam rescindidos, no prazo de até 180 dias, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

O Campo Grande News tentou contato com a diretoria da Fibria para ouvir o posicionamento da empresa quanto a acusação, mas aguarda retorno da assessoria de imprensa.

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