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Interior

Novo protesto na Bolívia afeta passagem de caminhões na fronteira com Corumbá

Com a situação, estima-se que o fluxo de caminhões saiu de 800 para 150

Izabela Cavalcanti | 05/01/2023 09:36
Caminhões parados, aguardando para seguir viagem a Santa Cruz (Foto: Reprodução/Diário Corumbaense)
Caminhões parados, aguardando para seguir viagem a Santa Cruz (Foto: Reprodução/Diário Corumbaense)

Moradores da cidade de Santa Cruz de La Sierra e alguns municípios da Bolívia voltaram a protestar e bloquear o país que faz fronteira com Corumbá. Desta vez o motivo é pela prisão do governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, que é acusado de liderar a deposição do então presidente Evo Morales, em 2019. As informações são do Diário Corumbaense.

Com os novos protestos, novamente, o setor de cargas tem sido prejudicado com os bloqueios em estradas, como no caso da Bioceânica, que liga Bolívia ao Brasil por Corumbá.

Ainda conforme o portal de notícias local, os bloqueios são na cidade de Pailon; no município de Roboré, que fica a cerca de 300 km de Corumbá, e outro no setor conhecido como Punta Carretera, próximo à cidade de Puerto Suárez.

De acordo com o chefe da Alfândega da Receita Federal, Erivelton Moyses Torrico Alencar, em média, entre 600 e 800 veículos vão para a Bolívia todos os dias. Com a situação, estima-se que o fluxo atual seja de 100 a 150 veículos diariamente, sem filas no Porto Seco.

“Os bloqueios não são realizados aqui na fronteira, mas afetam veículos que não conseguem retornar. Estamos chegando num momento em que não há veículos para carregar as cargas que estão no Brasil, até porque, os veículos que entram na Bolívia e conseguem trafegar precisam de cadastro especial junto a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e a Agência de Transporte Boliviana”, explicou Erivelton.

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