PF e agência paraguaia realizam operação e destroem 816 toneladas de maconha
Ações conjuntas na fronteira com MS fazem parte da 50ª edição da Operação Nova Aliança
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Operação conjunta entre Brasil e Paraguai destrói mais de 800 toneladas de maconha. A 50ª edição da Operação Nova Aliança, realizada pela Polícia Federal e pela Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad), eliminou 816 toneladas de maconha em nove dias. A ação, considerada a maior ofensiva contra o narcotráfico no mundo, focou na destruição de plantações na fronteira entre Mato Grosso do Sul e o país vizinho. Helicópteros auxiliaram as equipes na erradicação de 251 hectares de cultivos e 62 acampamentos utilizados por traficantes. Além da maconha em fase de cultivo, 63 mil quilos da droga já processada foram incinerados. O prejuízo estimado para o crime organizado ultrapassa 24 milhões de dólares. Autoridades paraguaias afirmam que facções brasileiras, como PCC e Comando Vermelho, controlam grande parte da produção na região.
Em nove dias, pelo menos 816 toneladas de maconha em fase de cultivo foram destruídas na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul durante a 50ª edição da Operação Nova Aliança. Maior investida contra a produção de entorpecentes no mundo, a ação envolve a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) paraguaia e a Polícia Federal brasileira.
Com apoio de helicópteros, as equipes estão cortando lavouras da erva em fase de colheita e destruindo acampamentos montados pelos traficantes em áreas de mata da Reserva Natural Morombí, localizadas entre os departamentos de Canindeyú e Caaguazú (veja o vídeo acima).
Conforme a Senad, durante a atual operação já foram destruídos 251 hectares de cultivos de maconha, representando 753 toneladas. Cada hectare produz, em média, três toneladas da droga pronta para o consumo. Também foram incinerados 62 acampamentos e 63 mil quilos de maconha já processada.
A droga destruída apenas na 50ª Nova Aliança seria suficiente para lotar 32 contêineres marítimos. O peso também se equivale a 11 aviões Boeing 737 vazios.
A agência paraguaia estima em pelo menos 24,5 milhões de dólares o prejuízo causado pelas ações aos traficantes. Grande parte das roças de maconha na linha internacional é controlada por facções criminosas brasileiras, principalmente PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho.
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