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Interior

Paraguai caça brasileiro acusado de mandar matar policial em MS

Buscas estão sendo feitas nesta manhã em várias residências de Pedro Juan Caballero, onde Minotauro estaria escondido

Helio de Freitas, de Dourados | 26/03/2018 08:46
Policiais paraguaios em frente a uma casa em Pedro Juan Caballero, hoje de manhã (Foto: Direto das Ruas)
Policiais paraguaios em frente a uma casa em Pedro Juan Caballero, hoje de manhã (Foto: Direto das Ruas)

A Polícia Nacional do Paraguai faz buscas nesta manhã em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande, à procura do traficante brasileiro Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, 32 anos, o “Minotauro”.

Natural de Bauru e com várias passagens pela polícia paulista, Minotauro é apontado pela imprensa paraguaia como o mandante do assassinato do policial civil Wescley Dias Vasconcelos, 37, ocorrido no dia 6 deste mês em Ponta Porã.

Com apoio do promotor de Justiça Gabriel Segovia, os policiais paraguaios fizeram buscas simultâneas em residências que seriam do brasileiro nos bairros General Dias e Jardim Aurora. Segovia disse que Minotauro não foi encontrado, mas as buscas continuam. A ideia é prender o suspeito e entregá-lo às autoridades brasileiras.

Minotauro se aliou a um ex-funcionário do chefão Jorge Rafaat Toumani – morto em junho de 2016 – e tenta enfrentar o PCC (Primeiro Comando da Capital) para assumir o controle do tráfico de drogas e de armas na Linha Internacional.

Em território paraguaio, para onde fugiu em 2012, após a polícia paulista prender cúmplices dele que vendiam cocaína em Bauru, Sérgio Quintiliano Neto conseguiu tirar uma identidade falsa em nome de Celso Matos Espíndola.

O investigador da Polícia Civil sul-mato-grossense teria descoberto que Celso Espíndola era na verdade Sérgio Quintiliano Neto. Wescley foi morto com pelo menos 30 tiros de fuzil calibre 7.62 quando chegava à sua casa em Ponta Porã, acompanhado de uma estagiária da Polícia Civil. Os dois estavam em um carro oficial da polícia, mas descaracterizado. A servidora levou um tiro no braço e sobreviveu.

Minotauro também é acusado de mandar matar o vereador Cristóbal Machado Vera, de Capitán Bado, no dia 9 deste mês. Ele foi morto pelo pistoleiro Carlos Armoa Escobar, 27.

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