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Interior

Polícia caça em área rural 2º suspeito de matar mulher carbonizada

Um dos suspeitos já foi preso e contou à polícia como aconteceu o fato

Viviane Oliveira | 23/04/2021 08:25
Peritos no local onde Aliana foi encontrada morta (Foto: Adilson Domingos)
Peritos no local onde Aliana foi encontrada morta (Foto: Adilson Domingos)

A Polícia Civil faz buscas na área rural de Nova Alvorada do Sul, distante 120 quilômetros de Campo Grande, para encontrar o segundo suspeito de estuprar e matar Aliana Dias dos Santos, 41 anos, encontrada carbonizada em meio a canavial de propriedade de uma usina por volta das 14h30 da última segunda-feira (dia 19).

Ela foi violentada após sessão de espancamento, enquanto ainda agonizava. Um dos suspeitos, Luiz Antônio Santana Pereira, de 48 anos, confessou o crime e teve a prisão preventiva decretada. Além de queimado, o corpo apresentava fratura de vários ossos, dificultando a identificação, que só ocorreu após exame papiloscópico.

Conforme apurado pela reportagem, a vítima saiu de casa na noite de sábado (dia 17) e não retornou mais. Ela era usuária de drogas e constantemente ficava na rua em busca de entorpecentes. Durante as investigações, a polícia chegou a duas testemunhas, que eram sempre vistas na companhia da vítima. Elas contaram que o autor do homicídio havia saído com Aliana no início da noite. Morador de rua, Luiz retornou ao local depois do crime dizendo que havia matado a mulher.

Luiz foi localizado na terça-feira (dia 20) e confessou o crime. Ele contou aos investigadores, que com auxílio de outro suspeito, já identificado e procurado pela equipe policial, encontrou a vítima na rua e ofereceu droga para ela em troca de um programa sexual. Os três foram até o canavial, localizado às margens da BR-163, no Km 355, onde consumiram entorpecentes juntos. Depois disso, segundo relatos de Luiz à polícia, a mulher se negou a fazer o programa.

Eles, então, passaram a agredi-la com socos, estrangulamentos e golpes na cabeça com um macaco hidráulico. Enquanto a vítima agonizava, o outro suspeito teria abusado da vítima sexualmente. Indagado, Luiz disse não saber sobre o fogo colocado no corpo da vítima, colocando a culpa do incêndio no comparsa.

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