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Interior

Polícia faz buscas em casa onde jovem fez procedimento que terminou em morte

Uma maca de enfermagem e vários medicamentos foram apreendidos na clínica cladestina

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 21/09/2020 21:54
Sala onde a jovem, possivelmente, foi submetida ao procedimento. (Foto: Ultima Hora)
Sala onde a jovem, possivelmente, foi submetida ao procedimento. (Foto: Ultima Hora)

A Polícia Nacional do Paraguai fez buscas na clínicia clandestina onde a estudante brasileira Sheiza Ayala, de 22 anos, foi submetida a um procedimento estético que resultou em sua morte, no último dia 12 em Pedro Juan Caballero, na divisa com Ponta Porã, cidade que fica a 323 quilômetros de Campo Grande.

A casa fica na Rua Charagua, no Bairro Obrero e pertence a Ricardo Aníbal Beraud Sartori, no entanto, estava sendo alugada por Claudia Raquel Echeguren Chávez, que foi presa pelo crime. As buscas no local foram comandadas pelo promotor de justiça Pablo Zorrilla, da Unidade Penal 7.

Uma maca de enfermagem, vários medicamentos, alguns deles anestésicos e documentos foram apreendidos no local, conforme o portal paraguaio Ultima Hora. Para conseguirem entrar no local os policiais tiveram de forçar o portão principal e depois a porta de acesso à casa.

“À primeira vista dá para ver que a casa funcionava como uma clínica clandestina. Pelo cheiro de remédio que o quarto tem, é como entrar em um hospital. Dá para ver que está desabitada", explicou o jornalista do Ultima Hora Marciano Candia. Ninguém foi encontrado no endereço, durante as buscas dos policiais.

O caso - Sheiza realizou o procedimento estético para aplicação de hidrogel no último dia 12, o produto é usado para preenchimento e aumento de volume na região dos glúteos e coxas e no dia seguinte começou a passar mal e foi internada em um hospital no Paraguai.

Diante da gravidade do caso, a estudante foi transferida para o Hospital Regional de Ponta Porã em estado grave, mas não resistiu. Conforme informações divulgadas, ela sofreu uma embolia pulmonar, hemorragia e parada cardíaca. Duas profissionais de saúde são acusadas pelo homicídio, Claudia Raquel Echeguren é obstetra e Danilda Victoria Ruiz Dias, massoterapeuta e inquérito já foi aberto.



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