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Interior

Polícia paraguaia liga execuções de brasileiros ao tráfico de maconha

Policiais do departamento de Amambay afirmam que colônia onde brasileiros foram mortos hoje de madrugada é dominada por lavouras de maconha controladas por barão do tráfico

Helio de Freitas, de Dourados | 11/10/2018 12:31
Jhony Cabeludo é um dos brasileiros executados em Capitán Bado (Foto: Reprodução)
Jhony Cabeludo é um dos brasileiros executados em Capitán Bado (Foto: Reprodução)

Policiais paraguaios a execução de três brasileiros na madrugada desta quinta-feira (11) à guerra travada por traficantes drogas que atuam na Linha Internacional. As mortes ocorreram em uma propriedade rural na colônia Cristino Potrero, em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.

De acordo com fontes da Polícia Nacional, a região onde os brasileiros foram mortos a tiros de pistola e de escopeta calibre 12 é dominada por Felipe Barão Escurra, apontado por policiais dos dois países como um dos maiores fornecedores de maconha para o Brasil. A colônia Cristino Potrero possui dezenas de roças da droga controladas por Barão.

Dois dos três mortos já foram identificados: Carlos Augusto Lopes Soares, 29, e Julio César Ovelar, o “Jhony Cabeludo”. A polícia ainda tenta identificar a terceira vítima.

Jhony foi identificado pela companheira, a brasileira Fabiana Grechi. Ela procurou a Comisaria da Polícia Nacional em Capitán Bado na manhã de hoje e disse que o marido era um dos mortos.

Carlos Soares estava caído no portão da casa, crivado de balas. Os outros foram mortos no quintal.

Vizinhos do local informaram aos policiais que ouviram tiros durante a madrugada e viram uma caminhonete deixando o local com vários ocupantes. O veículo foi encontrado incendiado a alguns quilômetros do local da chacina.

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