Polícia suspeita de incêndio criminoso após destruição de dois ônibus
Motorista viu rapazes encapuzados fugir com um galão instantes depois das chamas começarem
RESUMO
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Dois ônibus de turismo foram destruídos por um incêndio na noite de segunda-feira (28), em Corumbá (MS). A Polícia Civil investiga o caso como criminoso e busca imagens de câmeras de segurança. Um motorista relatou ter visto dois suspeitos encapuzados deixando o local com um galão. Os ônibus, vindos de São Paulo, estavam estacionados quando o fogo começou. O Corpo de Bombeiros utilizou cinco viaturas e 30 mil litros de água para controlar as chamas, que geraram muita fumaça, explosões e liberação de gases tóxicos. Um motorista teve um mal súbito e foi socorrido. Ninguém foi preso até o momento.
A Polícia Civil de Corumbá investiga como possivelmente criminoso o incêndio que destruiu dois ônibus de turismo na noite desta segunda-feira (28), na Rua Antônio João, região central da cidade, localizada a 428 km da Capital.
O delegado responsável pelo caso, Jean Castro, conversou com o Campo Grande News e explicou que a polícia busca imagens de câmeras de segurança das proximidades para esclarecer o crime. De acordo com ele, o motorista de um dos veículos, que estava em uma conveniência próxima, relatou ter visto dois rapazes encapuzados saindo do local carregando um galão momentos depois das chamas começarem.
A testemunha ainda observou que a porta de entrada de passageiros estava aberta, e acredita que foi por ali que o fogo teve início. O motorista tentou mover o ônibus para evitar que as chamas se espalhassem e o atingissem, mas não conseguiu dar partida devido à bateria descarregada.
Os ônibus, que vieram de São Paulo e deveriam retornar para lá no dia seguinte, estavam estacionados ao lado da Escola João Leite de Barros quando o fogo teve início. Conforme o Corpo de Bombeiros, cinco viaturas e dez militares atuaram no combate às chamas, que se propagaram rapidamente devido ao material inflamável presente nos veículos, como espumas dos bancos, plásticos, revestimentos e combustível. A operação durou cerca de uma hora e meia, durante a qual foram usados aproximadamente 30 mil litros de água.
Ainda conforme a corporação, as chamas intensas geraram uma grande cortina de fumaça e alta temperatura. Durante o combate, ocorreram explosões e liberação de gases tóxicos, principalmente pela queima de baterias, circuitos elétricos e gás refrigerante do ar-condicionado. Parte do combustível vazou em chamas pelo meio-fio, mas foi contida nas bocas de lobo próximas.
Um dos motoristas, de 35 anos, teve um mal súbito, com desmaio e taquicardia, e precisou ser encaminhado ao pronto-socorro, mas passa bem. Até o momento, ninguém foi preso e as investigações seguem para esclarecer a autoria e as causas do incêndio.
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