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Interior

Polícia suspeita que jovem morta havia se negado a fazer aborto

Nyelder Rodrigues | 18/12/2017 23:55
Luzia estava gravida há dois meses (Foto: Reprodução/Facebook)
Luzia estava gravida há dois meses (Foto: Reprodução/Facebook)

Uma gravidez indesejada pelo possível pai da criança pode ter sido o motivo, fútil, para a morte de Luzia Antunes, garota de 20 anos encontrada esfaqueada na manhã desta segunda-feira (18), em Coronel Sapucaia - cidade localizada a 400 km de Campo Grande -, na fronteira com o Paraguai.

Conforme o boletim de ocorrência, familiares reconheceram a vítima e contaram que ela estava grávida há dois meses. Luzia saiu de casa por volta das 18h de domingo (17) em companhia de um homem que seria cobrador do suposto pai. Ele a teria chamado a vítima para comer açaí e, desde então, ela não retornou.

O rapaz seria Wellington, cobrador da loja em que o dono é pai de outro rapaz, apenas identificado apenas como Renan, suposto pai do bebê de Luzia. Relato dos familiares indicam que ele teria oferecido R$ 4 mil Luzia para abortar, além de ter feito ameaças a ela.

Porém, a vítima tinha dúvidas de quem era o pai, podendo ser também um homem, identificado como Fermim Insfran, casado e morador do lado paraguaio da fronteira. Insfran e a mulher também queriam o abordo e faziam ameaças de morte à vítima, segundo o registro policial.

O corpo de Luzia foi encontrado na saída da cidade para Aral Moreira, ao lado da Linha Internacional, que separa Mato Grosso do Sul do Paraguai. Ela foi morta com dois profundos cortes no pescoço. O caso é apurado na DP (Delegacia de Polícia Civil) de Coronel Sapucaia e é tratado, por ora, como morte a esclarecer.

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