ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SÁBADO  27    CAMPO GRANDE 26º

Interior

Policial civil preso com iPhones paga R$ 3 mil de fiança e fica solto

Marcelo de Araújo Matos foi autuado por descaminho junto com Elbert Rodrigues; os dois transportavam produtos avaliados em R$ 750 mil, introduzidos no país sem recolhimento de impostos

Helio de Freitas, de Dourados | 08/03/2019 17:19
Caixas com iPhones apreendidos hoje pela PRF com escrivão da Polícia Civil (Foto: Divulgação)
Caixas com iPhones apreendidos hoje pela PRF com escrivão da Polícia Civil (Foto: Divulgação)

O escrivão da Polícia Judiciária de Mato Grosso do Sul Marcelo de Araújo Matos, 41, preso hoje (8) com uma carga de eletrônicos avaliada em R$ 750 mil, pagou R$ 3 mil de fiança e foi solto.

De acordo com o advogado dele, Angelo Magno Lins, o policial vai responder em liberdade por descaminho, crime que prevê pena de um a quatro anos de reclusão.

Morador em Dourados, mas lotado na Polícia Civil em Ponta Porã, Marcelo conduzia uma picape Fiat Strada, interceptada por policiais rodoviários federais volta de 11h desta sexta-feira no Posto Capeí, na BR-463.

Ele conduzia o veículo e levava como passageiro um homem identificado como Elbert Rodrigues, 36, residente em Dourados. Rodrigues também pagou fiança do mesmo valor e foi solto. Ele confessou ser dono da carga e disse que o policial apenas dirigia o carro.

De acordo com a PRF, a carga comprada no Paraguai e introduzida no Brasil sem recolhimento de impostos tinha 124 celulares da Apple de vários modelos, 129 receptores de sinal para TV, um relógio, um mackbook e dois ipads. Somente os celulares foram avaliados em R$ 700 mil.

O policial declarou que estava apenas dando carona para o passageiro, suposto proprietário da mercadoria. A viagem teria destino a cidade de Dourados, segundo a versão da dupla.

Quando era lotado no município de Caarapó, Marcelo Matos foi alvo de uma denúncia por improbidade administrativa e chegou a ser afastado por 180 dias das funções pela juíza Jeane de Souza Barboza Ximenes Escobar, no dia 7 de novembro de 2016.

O advogado dele disse que a ação ainda está em andamento e que seu cliente ainda não foi condenado.

Nos siga no Google Notícias