ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Interior

Presos em operação do Gaeco serão julgados por homicídio

Sete pessoas foram denunciadas pelo assassinato de Ronaldo da Silva Lopes, morto a tiros e maio do ano passado

Adriano Fernandes | 04/09/2019 20:09
Empresário Ademir Naide, um dos réus, no dia em que foi preso. (Foto: Jornal da Nova)
Empresário Ademir Naide, um dos réus, no dia em que foi preso. (Foto: Jornal da Nova)

O MPE/MS (Ministério Público Estadual) denunciou sete pessoas acusadas de participar da execução de Ronaldo da Silva Lopes, de 20 anos, que foi morto a tiros em maio do ano passado em uma residência da Rua Vearni Castro, em Nova Andradina, cidade a 300 quilômetros de Campo Grande.

Os setes acusados foram presos em julho, durante a Operação Mudra, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) de combate a atuação Da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital.

No próximo dia 30 de setembro, serão julgado no Tribunal do Júri de Nova Andradina, às 8h, Mateus Moreira Constantino, de 23 anos, conhecido como “Dog” (preso); Willians Moreira, de 32 anos, o “Bonitão” (preso), e Maxilaine dos Anjos da Silva, 30, conhecida como “Soberana”, (em liberdade).

Além do trio também será julgado o empresário Ademir Naide, de 46 anos, conhecido como “Gago”. Os outros acusados são Cícera dos Anjos Silva, de 49 anos, que acabou inocentada. Já Antônio Marcos dos Anjos Silva, de 31 anos, o “Daleste”(preso) e Bruno Fabrício da Silva, de 24 anos, conhecido como “Lapidado” (preso), não irão a julgamento no dia 30, pois recorreram na justiça, ainda conforme o Jornal da Nova. 

O crime

Ronaldo da Silva Lopes, de 21 anos, estava dentro de sua residência quando, segundo testemunhas, dois homens em uma motocicleta, chegaram ao local, invadiram a casa e depois de mandar outros moradores que estavam na casa para os fundos da residência, efetuaram os disparos.

O jovem era do Distrito de Amandina, em Ivinhema, e teria chegado a Nova Andradina, no mesmo dia do crime. Após os disparos, os autores fugiram na moto. Equipes do Samu, das polícias Civil, Militar e do Núcleo de Perícias foram acionadas para o endereço.Ronaldo era suspeito de ter matado com 10 facadas João dos Santos, de 35 anos, na Vila Amandina, cerca de um mês antes.

Operação Mudra

A “Operação Mudra” foi deflagrada em 23 de julho do ano passado, em ação conjunta do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), da 3ª Promotoria de Justiça de Nova Andradina, Polícia Civil de Nova Andradina, Polícia Militar de Dourados e Nova Andradina, do 3º CIPM e da Agência de Inteligência da PM de Dourados.

Na ocasião, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e de seis prisões preventivas expedidas pelos Juízos da 2ª Vara Criminal de Dourados e da Vara Criminal de Nova Andradina, nas cidades de Nova Andradina, Campo Grande, Terenos, Dourados, Caarapó e Porecatu (PR).

Ronaldo coberto por um tecido após a execução. (Foto: Jornal da Nova)
Ronaldo coberto por um tecido após a execução. (Foto: Jornal da Nova)
Nos siga no Google Notícias