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Interior

Quadrilha chefiada por detento é presa com carga de sal e arames roubados

Proprietário da empresa de produtos agropecuários alegou prejuízo em torno de R$ 190 mil

Jhefferson Gamarra | 12/01/2022 13:27
Parte do carregamento recuperado em Três Lagoas (Foto: Divulgação)
Parte do carregamento recuperado em Três Lagoas (Foto: Divulgação)

Seis homens acusados de integrar uma quadrilha envolvida no roubo de carga de uma empresa de produtos agropecuários em Campo Grande e Bandeirantes foram presos na tarde de ontem (11) em Três Lagoas, a 348 quilômetros da Capital. A quadrilha atuava cumprindo ordens de um presidiário.

Na ação, os acusados Fábio de Melo Dias, Edmur Prado, Alex Eduardo Araújo Pereira, Laerte Augusti Júnior, Alessando Antonio do Santos e Wellington Fagundes Trauber foram presos em flagrante pelos crimes de receptação e associação criminosa, sendo intermediários da venda e adquirentes dos produtos roubados.

A Polícia Civil passou a investigar o bando após denúncia de que uma empresa do ramo de vendas de materiais agropecuários, com sede em Bandeirantes e Campo Grande, havia sido vítima de golpe de estelionato e os produtos no valor de aproximadamente R$ 39 mil estava sendo comercializado em Três Lagoas.

A quadrilha estava utilizando uma residência localizada na Rua José Lopes Barbosa, bairro Jardim das Acácias, para comercializar os produtos roubados. Diversas pessoas foram ao local com caminhonetes e saiam carregadas com sal, arame de cerca e outros produtos agropecuários.

Os golpistas faziam compras em nome de uma pessoa falecida, depois carregava os caminhões com a mercadoria e as revendia no estado a preço bastante inferior ao de mercado.

De acordo com o Polícia, a carga estava sendo negociada pelo presidiário Fernando Oliveira da Silva, conhecido como Fernandinho, que cumpre prisão no presídio de Três Lagoas, pelos crimes de organização criminosa, cárcere privado, homicídio e tentativa de homicídio. Os crimes de Fernandinho foram cometidos no segundo semestres de 2021. As vítimas foram encontradas mortas e carbonizadas em uma região rural de Três Lagoas.

O empresário, proprietário das mercadorias avalia que o prejuízo sofrido foi em torno de R$ 190 mil, pois o restante da mercadoria foi direcionada para outra região e ainda não foi localizada.


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