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Interior

Secretário considera acordo positivo e cita 800 cirurgias feitas em hospital

Nelson Tavares disse que Estado e prefeitura vão definir com MPE a melhor forma de retomar atendimentos até concluir licitação

Helio de Freitas, de Dourados | 27/02/2017 13:46
Secretário de Saúde disse que Estado vai abrir licitação para gestão de hospital (Foto: Divulgação)
Secretário de Saúde disse que Estado vai abrir licitação para gestão de hospital (Foto: Divulgação)

O secretário estadual de Saúde, Nelson Barbosa Tavares, considerou extremamente positivo o acordo firmado na Justiça entre o Estado, o município e o Ministério Público para reativação do Hospital de Cirurgias da Grande Dourados. Em audiência de conciliação na sexta-feira (24), o juiz da 6ª Vara Cível, José Domingues Filho, determinou que a unidade saia da gestão do Hospital Evangélico e seja entregue temporariamente ao município.

“Ficou decidido que retomaremos as atividades do hospital definitivamente com gestão do Estado, e nesse período estamos em parceria com o município, agilizando o processo o mais rápido possível”, afirmou Tavares ao Campo Grande News nesta segunda-feira (27).

Segundo ele, o Estado já iniciou um processo de licitação, que deve demorar pelo menos 60 dias, para escolher a empresa que vai gerenciar o hospital. A ideia do governo é adotar uma OS (Organização Social), a exemplo do que já ocorre no Hospital Regional de Ponta Porã.

“Até lá [contratação da empresa], estamos tentando agilizar com a prefeitura, com a participação do MPE, uma forma mais rápida de retomar o atendimento”, afirmou Tavares.

O secretário afirmou que problemas na estrutura física do hospital obrigaram o governo a suspender o atendimento. “Aquelas chuvas fortes que caíram aí em Dourados danificaram o telhado e deu infiltração em locais estratégicos, como o centro cirúrgico. Mas, a Secretaria de Obras do Estado já fez os reparos e entrega a obra logo após o Carnaval”.

Inaugurado em dezembro de 2015, o hospital funcionou até novembro do ano passado, quando ocorreu o problema de infiltração, mas o secretário vê avanço, apesar de a unidade atender por menos de um ano.

“Fizemos mais de 800 cirurgias eletivas nesse curto período. Inclusive cirurgias complexas com filas de espera enormes e de anos, como dezenas de colecistectomias [retirada da vesícula biliar], um marco em Dourados. Muitas já judicializadas [com determinação da Justiça para ser feita], economizando recursos para o município”, declarou Nelson Tavares.

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