ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, DOMINGO  05    CAMPO GRANDE 24º

Interior

Servidor público é achado morto em casa e polícia suspeita de latrocínio

Vigia de um posto de saúde, homem de 53 anos estava desaparecido desde sexta-feira e foi encontrado após vizinho sentir mau cheiro

Helio de Freitas, de Dourados | 06/09/2017 15:08
Perito da Polícia Civil analisa pegada no muro da casa onde servidor foi encontrado morto (Foto: Adilson Domingos)
Perito da Polícia Civil analisa pegada no muro da casa onde servidor foi encontrado morto (Foto: Adilson Domingos)

O servidor público Miguel Caires Pinho, 53, que trabalhava como vigia na Secretaria Municipal de Saúde, foi encontrado morto na tarde desta quarta-feira (6) em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Desaparecido desde sexta-feira (1º), Miguel foi achado no quarto de sua casa no bairro Estrela Jupy, na região oeste da cidade, após o vizinho sentir um forte mau cheiro vindo do local.

De acordo com o perito da Polícia Civil, Miguel tinha ferimento no peito e um corte o pescoço, o que reforça a suspeita de assassinato. Havia muito sangue na cama, no chão e até nas paredes. A morte deve ter ocorrido entre a sexta e o sábado, devido ao estado inicial de decomposição do corpo. O servidor morava sozinho e faria 54 anos amanhã (7).

A suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte) ganha força porque a motoneta que o servidor usava para trabalhar não foi encontrada na casa. A carteira dele também não foi localizada.

O corpo estava entre a cama e o guarda-roupas e foi encontrado por policiais militares chamados pelo vizinho. Miguel trabalhava atualmente no posto de saúde do Parque do Lago, na mesma região onde morava atualmente.

Pessoas que o conheciam informaram à polícia que recentemente ele foi transferido da unidade de saúde do Jóquei Clube, onde tinha uma casa que trocou pela residência onde morava atualmente.

A perícia coletou indícios dentro e fora da casa, como pegadas humanas deixadas no muro, indicando que o assassino pode ter escalado a parede para entrar na residência. Acadêmicos de biologia que fazem uma pesquisa com insetos coletaram as moscas que estavam sobre o corpo, para análise. O estudo pode indicar, por exemplo, quando a morte ocorreu. (Colaborou Adilson Domingos)

Nos siga no Google Notícias