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Interior

Suspeito de furtar três cadeiras, homem é morto a soco e pontapés

Caroline Maldonado e Marta Ferreira | 29/05/2014 17:22

Um homem ainda não identificado, suspeito de roubar três cadeiras de uma residência, morreu na manhã de hoje (29), em Ponta Porã, após ser agredido por pelo menos 20 pessoas. Segundo a Polícia Civil informou, tudo começou ontem à noite quando uma mulher de 27 anos, identificada como Vanessa Menin Brandão, viu o homem levando os móveis, da casa da mãe dela, localizada na Vila Áurea.

Segundo a Polícia, ela contou que o abordou e recebeu a resposta de que ele havia ganhado as cadeiras. Diante disso, segundo a mulher contou, ela gritou "pega ladrão" e foi atrás do namorado, Diego Leandro Leão dos Santos. De moto, sozinho, o rapaz seguiu o homem por 300 metros e o encontrou em um bar, tentando vender as cadeiras. O namorado de Vanessa avisou as pessoas que se tratava de um ladrão e foi buscar a namorada para levá-la até o local, onde as pessoas seguravam a vítima.

Segundo relato de Vanessa à Polícia, quando ela retornou com o namorado, o homem já estava sendo agredido e com muitos ferimentos. Nesse momento, segundo ela contou, pediu que parassem com as agressões e chamou o Corpo de Bombeiros.

Conforme a Polícia, os agressores não queriam que o homem fosse socorrido. A situação só foi controlada com a chegada da Polícia Militar. Já inconsciente e com muitos ferimentos, o homem foi levado para o Hospital Regional e morreu às 7h50.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Jarley Inácio de Souza,  os agressores podem ser indiciados por lesão corporal sem intenção de matar ou homicídio doloso. “Estou ouvindo todos os envolvidos, mas é muito difícil individualizar a conduta em uma situação como essa”, explica.

De acordo com o delegado, a vítima, que não portava documentos, apresentava ferimentos antigos nas pontas dos dedos, indicativo de consumo de droga. O homem vestia camiseta, shorts e estava descalço.

Como a suspeita da Polícia é que se trate de um dependente químico, foi solicitado o envio, pelo Capes (Centro de Atenção Psicossocial) da cidade, de um profissional ao IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para ajudar na identificação do corpo. Conforme o delegado, foram colhidas as impressões digitais da vítima e enviadas ao laboratório em Campo Grande para comparação com um banco de dados da Sejusp (Secrearia de Justiça e Segurança Pública).

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