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Interior

UFGD adia início de aulas presenciais e vai exigir passaporte de vacina

Retorno das atividades em sala de aula seria no dia 1º, mas foi adiado para 15 de fevereiro

Helio de Freitas, de Dourados | 27/01/2022 13:05
Sede da Universidade Federal da Grande Dourados, que vai exigir passaporte da vacina. (Foto: Franz Mendes)
Sede da Universidade Federal da Grande Dourados, que vai exigir passaporte da vacina. (Foto: Franz Mendes)

A UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) vai exigir passaporte de vacina contra covid-19 de estudantes e servidores. A medida foi tomada nesta quarta-feira (26), depois de oito horas de reunião do Cepec (Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura), na sede da universidade em Dourados (a 233 km de Dourados).

A decisão acaba com a polêmica entre o próprio conselho e a reitoria temporária da UFGD. Ainda no ano passado, o Cepec tinha aprovado resolução exigindo o comprovante de vacina. No início deste mês, no entanto, a direção admitiu que não ia colocar a exigência em prática.

Na reunião de ontem, os membros do conselho chegaram ao consenso de que docentes, técnicos administrativos e estudantes que não estiverem imunizados contra a covid-19 deverão ser proibidos de participar de atividades didático-pedagógicas presenciais. Alunos sem esquema vacinal completo terão o curso trancado até a regularização.

Outra medida aprovada ontem foi o adiamento das atividades de ensino de graduação presenciais, inicialmente marcadas para o dia 1º, próxima terça-feira. Segundo a UFGD, para viabilizar a identificação e levantamento de servidores e estudantes que ainda não imunizados, as aulas agora vão começar em 15 de fevereiro.

Com a aprovação da exigência do chamado “passaporte vacinal”, a reitoria promete levantar o quadro de imunização dos acadêmicos. Até o dia 4 de fevereiro, todos estudantes de graduação da UFGD deverão enviar comprovante de vacinação por meio de formulário eletrônico específico.

Ainda segundo a assessoria da UFGD, o aumento de casos de contaminação por coronavírus em Dourados e o fluxo de pessoas nos hospitais e Unidades Básicas de Saúde na cidade também influenciou o Cepec a adiar por mais 15 dias o retorno presencial das atividades de ensino. Alunos e professores com comorbidades poderão fazer atividades remotas.

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