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Interior

Vítima de acidente tem perna amputada por demora no atendimento de saúde

Liana Feitosa | 17/07/2015 09:35
Agricultor Delvair Silva de Oliveira passou por cirurgia nesta quinta-feira. (Foto: Região News)
Agricultor Delvair Silva de Oliveira passou por cirurgia nesta quinta-feira. (Foto: Região News)

Uma das vítimas do acidente que envolveu três caminhonetes na MS-162, entre Sidrolândia e Maracaju, teve que passar por procedimento cirúrgico para ter a perna direita amputada ontem, quinta-feira (17), na Santa Casa de Campo Grande.

De acordo com o site Região News, o procedimento teve que ser adotado por causa da demora de quase 5 horas por atendimento especializado, que só podia ser feito em Campo Grande. Para a transferência do agricultor Delvair Silva de Oliveira, era necessária uma ambulância mais bem equipada, sendo que o protocolo exige acompanhamento de médico e um técnico de enfermagem.

No entanto, o Hospital Elmiria Silvério Barbosa só tinha uma ambulância com esta estrutura, já que a outra está há dois dias no estaleiro, aguardando reparo mecânico. Como havia outro paciente precisando de remoção para a Capital, cada um foi levado de uma vez. Sidrolândia fica a 71 quilômetros de Campo Grande.

Tarde - O agricultor só deu entrada na Santa Casa da Capital às 2h05 de quinta-feira. Cristhian Hans Coelho, outra vítima do acidente, foi levado primeiro para Campo Grande devido ao critério de classificação de risco, que dá prioridade ao paciente em estado mais grave. Cristhian sofreu traumatismo craniano e continua internado.

O acidente aconteceu quando a caminhonete F250, onde estavam Delvair e Patrick Jose Marques da Silva, parou às margens da rodovia para ajudar outra caminhonete, uma D10, que estava com problemas mecânicos. Na D10 estavam Gerson Santos de Arruda e Genésio Pereira de Arruda Junior.

Ambas as caminhonetes estacionadas foram atingidas por um terceiro veículo, uma caminhonete C10, conduzida por Cristian Hans Coelho, de 25 anos.

Tristeza - Ainda de acordo com o Região News, a esposa de Delvair, Maria José Lacerda, está inconformada. Em meio às lágrimas, ela conta que tentou viabilizar a transferência do marido em outra ambulância, mas o transporte não seria possível porque Delvair é muito alto.

Além disso, enquanto a remoção era esperada, a viatura do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) permanecia estacionada, impedida de fazer o transporte por normas da Central de Regulação, que proíbe sua saída do território do município.

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