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Cidades

Jovem desaparecido e irmão foram presos por policiais de Brasília e de MS

Edivaldo Bitencourt e Viviane Oliveira | 21/08/2013 15:18
Preso (de camiseta azul listrada) suspeito por tráfico foi dado como desaparecido. (Foto: Cleber Gellio)
Preso (de camiseta azul listrada) suspeito por tráfico foi dado como desaparecido. (Foto: Cleber Gellio)

Aguino Silva Cruz, 31 anos, que desapareceu após ser retirado de casa por homens fortemente armados que se identificaram como policiais, e o irmão, Aldo Silva da Cruz, 28, foram presos por determinação da Justiça do Distrito Federal. Policiais civis vieram especialmente de Brasília para prender a dupla em Campo Grande.

Conforme o delegado titular da Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico), Rodrigo Guiraldelli Yassaka, os dois tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça de Brasília.

Dez policiais vieram da Capital federal especialmente para prender os irmãos. O caso chamou a atenção porque a esposa de Aguino, Lucilene de Moura Costa, 40 anos, registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do marido. Ela alegou que ele tinha sido raptado de casa por seis homens fortemente armados que se diziam policiais, mas não comprovaram serem da Polícia Civil.

Agora, segundo Yassaka, Lucilene pode ser indiciada por falsa comunicação de crime. Ela sabia que o marido foi retirado da casa, no Bairro Aero Rancho, porque teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por tráfico de drogas.

Delegado explica que homem não está desaparecido. (Foto: Cleber Gellio)
Delegado explica que homem não está desaparecido. (Foto: Cleber Gellio)

Os irmãos Cruz caíram na Operação 060, deflagrada há cerca de 50 dias pela Polícia Civil de Brasília. A Polícia não informou qual a ligação dos dois com o tráfico de drogas.

Na Capital, Aguino e o irmão, Aldo, que foi preso em casa no Jardim Mato Grosso, também possuem passagem na polícia por receptação de produtos roubados.

O advogado dos irmãos, Claudionor Chaves, afirmou que o mandado de prisão foi expedido há 15 dias. Ele defendeu Lucilene. O advogado explicou que ela só fez o boletim de ocorrência porque os policiais não informaram para onde levaram os Aldo e Aguino.

Eles vão ser transferidos para Brasília nos próximos dias. Yassaka alegou que não pode dar mais informações porque o caso segue em segredo de Justiça.

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