Mato Grosso do Sul tem 455,6 mil usuários de planos de saúde
No País, a região Centro-Oeste é a que obteve maior crescimento no número de conveniados
Mato Grosso do Sul tem 455,6 mil usuários de planos de saúde. É o que aponta dados do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), compilados a partir da base da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
De acordo com o IESS, o Centro-Oeste do Brasil obteve o maior crescimento no número de beneficiários de planos de saúde entre todas as regiões do País até o terceiro semestre de 2012.
No total, a região registrou 2,67 milhões de vínculos em setembro de 2012, um crescimento de 11,2% em relação ao mesmo mês de 2011.
No País, os beneficiários de planos de saúde totalizaram 48,66 milhões de vínculos em setembro de 2012, um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo mês de 2011. Apenas no terceiro trimestre, cerca de 240 mil vínculos foram incorporados, alta de 0,5% em relação ao trimestre anterior.
“O Centro-Oeste tem experimentado um ciclo importante de crescimento nos últimos anos. Processo que também se reflete no segmento de planos de saúde”, analisa Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS. “Formalização do trabalho e geração de novos empregos repercutem fortemente no segmento de planos de saúde, pois este é um dos principais benefícios concedidos pelas empresas”, justifica.
Conforme o Instituto, Goiás é o Estado da região com o maior número de beneficiários. São 965,6 mil, um crescimento de 10,7% entre setembro de 2011 e o mesmo mês de 2012. No Distrito Federal, o total de vínculos aumentou em ritmo mais acentuado. Em relação a setembro de 2011, a quantidade de beneficiários cresceu 14%, chegando a 799,7 mil pessoas com convênios.
Para 2013, a expectativa do IESS é de que o mercado nacional de planos de saúde continue a registrar crescimento.
“Tudo dependerá do comportamento do mercado de trabalho. Como o número de beneficiários na região Centro-Oeste ainda é relativamente pequeno em relação ao total da população, nosso entendimento é que, regionalmente, este mercado pode crescer muito se houver expansão de empregos”, observa Carneiro.