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Cidades

Ministério não sabe causa de apagão, mas diz que sistema é equilibrado

Zana Zaidan | 04/02/2014 21:24

O sistema interligado brasileiro de distribuição de energia “trabalha com tranquilidade, dentro do equilíbrio estrutural normal entre oferta e demanda”, disse hoje (4) o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, ao tentar explicar a falta de energia, logo depois das 14h desta terça-feira, em 11 estados, inclusive Mato Grosso do Sul. 

Zimmermann informou que a falta de energia “não tem nada a ver com estresse do sistema”, não está relacionado com aumento do consumo de energia nem foi provocado por excesso de calor. “Não sabemos as causas do desligamento, que aconteceu na rede entre Tocantins e Goiás e o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) está apurando o que houve”, disse.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, também presente à coletiva de imprensa convocada pelo ministério, ressaltou que “riscos dessa natureza existem”, como aconteceu no Nordeste no ano passado. Na ocasião houve desligamento de quase 100% da rede, enquanto no caso de hoje “o sistema funcionou aparentemente como deveria, sem desligar toda uma região, o que provocaria efeito dominó. Digo aparentemente, porque as causas ainda estão sob análise”.

Zimmerman descartou a possibilidade de falta de energia no país em decorrência do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, ratificando comentário feito na véspera pelo ministro Edison Lobão, quando falou em “risco zero”. Tolmasquim acrescentou, categórico, que “temos que estar preparados para ocorrências como as de hoje, que acontecem, não é nenhum fato extraordinário, mas posso afirmar que o país tem excedente de energia”.

Em MS - No Estado, o blecaute afetou seis municípios: Campo Grande, Miranda, Bodoquena, Dois Irmãos do Buriti, Aquidauana, Bonito e Anastácio, entre 13h03 às 14h57, conforme a Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul).

Na Capital, o problema afetou 4% dos consumidores (17,2 mil) localizados nos bairros situados na saída para Sidrolândia, como União, Coophavila 2 e Bom Jardim. Em MS, 84.748 dos 839 mil clientes da Enersul foram prejudicados.

(Com informações da Agência Brasil)

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