Morte de filho de Eliza foi cogitada, revela advogada
A morte do filho de Eliza Samudio, desaparecida desde junho, chegou a ser cogitada pelos acusados do crime, entre eles o goleiro Bruno, garante a advogada Maria Lucia Borges Gomes, que representa a avó da criança.
Segundo a advogada, depoimentos colhidos ao longo de quatro meses pela Polícia Civil de Minas Gerais revelam que os acusados não sabiam o que fazer com a criança e que provavelmente ela seria morta.
"A mala do bebê foi queimada. Ele não tinha nada. Estava só com uma roupa. Eles tinham a intenção clara de matar a criança, que foi encontrada na casa de desconhecidos. O inquérito revela essa possibilidade", explica Maria Lúcia.
Além dos depoimentos que podem incriminar ainda mais Bruno e outros acusados, provas materiais, como exames que revelam sangue de Eliza em diversos locais, dados de GPS e traços das roupas carbonizadas da criança estão relacionados no inquérito.
Além de Bruno e o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, esposa do ex-jogador, Flávio Caetano de Araújo, que alega que Eliza deixou o bebê com ele, Wemerson Marques de Souza, que estava no sítio, Elenilson Vitor da Silva, administrador da propriedade, Sérgio Rosa Sales Camelo e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, acusado de matar Eliza, foram presos em Minas Gerais.
Já Cleiton Gonçalves, apontado como responsável por transportar e de entregar o corpo de Eliza a um traficante para ser "desovado" foi preso no Rio de Janeiro.