Motorista que arrastou soldado não estava sozinho
Fagner Gonçalves que conduzia a F-4000 que atropelou e arrastou por 15 quilômetros o soldado do Exército Leonardo Sales da Silva, 19 anos, não estava sozinho, disse o delegado Márcio Rogério Faria Custódio.
A polícia Civil ouviu na tarde de hoje várias testemunhas que presenciaram a barbárie. De acordo com depoimentos, havia sete pessoas no veículo, três na cabine e quatro na carroceria.
A polícia espera o comparecimento espontâneo das pessoas envolvidas no acidente. Segundo Custódio, elas poderão ser responsabilizadas pelo crime.
O delegado explica que o fato do atropelamento de ré, seria classificado como crime culposo (sem intenção), com pena de 6 a 20 anos de reclusão.
Porém o ato da vítima ter sido arrastada por 15 quilômetros, reclassifica o crime como homicídio qualificado, aumentando a pena para 12 a 30 anos de reclusão.
Fagner Gonçalves continua foragido. O prazo para prisão em flagrante termina na noite de hoje. A partir de amanhã a polícia pode entrar com pedido de prisão preventiva para todos os envolvidos.
Provas - Peritos da policia civil coletaram amostras de sangue que marcou os 15 quilômetros por onde Leonardo foi arrastado. No veículo, foram coletados amostra do tecido corpóreo da vítima. O material foi levado para exames e servirão como provas para o inquérito.