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Cidades

MST e Incra discutem burocracia que prolonga problemas

Redação | 22/04/2010 14:25

Trabalhadores ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) lotam o auditório do Incra em Campo Grande, em reunião com direção do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e representantes da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural do Estado).

Dentre os assuntos em pauta, está uma extensa lista de reclamações por parte dos assentados.

O MST reclama que se sente "prejudicado" dentro do Incra/MS, em relação aos outros movimentos. Segundo o grupo de trabalhadores rurais, o órgão não resolve os problemas trazidos pelos assentados até o órgão.

Por sua vez, o instituto justifica que os trâmites legais para resolver os problemas que surgem são morosos e somente se complicam por conta do volume de ações judiciais movidas pelo MST para solucionar questões "pequenas".

"Nós precisamos firmar um entendimento 'por atacado'. Somente desta maneira é possível evitar que problemas pulverizados cheguem até a Justiça", reitera o superintendente regional em Mato Grosso do Sul, Waldir Cipriano Nascimento.

As discussões que acontecem no Incra/MS vão desde questões estruturais a condições de insumos enviados para os assentamentos e ocorrem durante o movimento conhecido como Abril Vermelho, mês marcado por manifestações do MST em todo o País.

Protestos - Já o grupo ainda sem-terra, que continua acampado as margens das rodovias, continua os protestos pelo Estado. Hoje, um grupo de 300 acampados ocupou a sede do Incra em Dourados.

De acordo com o coordenador Tadeu de Morais, 2.000 famílias ligadas ao MST estão na fila de espera por um pedaço de terra em Mato Grosso do Sul.

O chamado "Abril Vermelho", teve apenas uma invasão em Mato Grosso do Sul, a da fazenda Primavera, em Batayporã (302 km de Campo Grande).

A informação é do coordenador do MST Tadeu de Morais e foi confirmada pela assessoria de imprensa do Incra/MS (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

Em meados do mês, um grupo de 300 famílias invadiu a fazenda em protesto a demora do Incra no processo de reforma agrária.

Além disso, manifestantes do MST haviam bloqueado a BR-163 em Itaquiraí (420 km de Campo Grande) no início de abril.

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