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Cidades

Mulheres do Campo discutem criação de plano de combate a violência

Michel Faustino | 06/11/2014 16:07
Encontro começou ontem e vai até sexta-feira. (Foto: Marcelo Calazans)
Encontro começou ontem e vai até sexta-feira. (Foto: Marcelo Calazans)
Entre as reivindicações, plano cobra implantação de delegacia da mulher na zona rural, diz representante da Fetagri. (Foto: Marcelo Calazans)
Entre as reivindicações, plano cobra implantação de delegacia da mulher na zona rural, diz representante da Fetagri. (Foto: Marcelo Calazans)

Cerca de 50 mulheres, lideranças de assentamentos e comunidades rurais ligadas à Fetagri-MS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso do Sul), participam de um encontro que teve inicio na quarta-feira (5), e vai até amanhã (7), com o objetivo de discutir a criação de um plano de combate e enfrentamento a violência no campo contra mulheres.

Durante o primeiro dia do encontro a secretária municipal de politicas para às mulheres, Liz Derzi e a titular da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher), Rosely Molina, passaram orientações para o grupo. Nesta quinta-feira (6) está sendo realizada uma mesa redonda para elencar as necessidades que serão anexas ao plano.

Segundo a secretária de politicas sociais da Fetagri-MS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), Divina Rosa da Cruz, o plano de combate a violência, têm o objetivo de definir as diretrizes de enfrentamento a violência contra a mulher que vive nas centenas de assentamentos espalhados por todo o Estado

Segundo ela, após elaborado, o plano será encaminhado ao governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB), para que possa dar direcionamento na construção de um programa estadual.

“Estamos fazendo essa mobilização para colocar em pratica essas politicas. Hoje as mulheres que moram nos assentamentos e na zona rural estão desamparadas, e precisamos mudar esse quadro”, disse.

De acordo com Divina, uma das propostas que será incluída no plano é a criação de delegacias especializadas no atendimento a mulher na zona rural. Segundo ela, hoje, o atendimento é feito somente por duas unidades móveis cedidas pelo Governo Federal, que são mantidas com recursos do Estado.

“Precisamos de mais delegacias especializadas. Hoje temos duas unidades para atendimento das cerca de 18 mil mulheres dos assentamentos e zona rural em todo o Estado”, finalizou.

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