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Cidades

Novo aterro sanitário terá sistema controlador de biogás

Redação | 04/08/2010 10:31

O novo aterro sanitário de Campo Grande, na região do Dom Antônio Barbosa, contará com um sistema controlador de biogás. Na prática, em vez de jogar na atmosfera o gás metano, haverá emissão do gás carbônico corretamente tratado, que é 21 vezes menos poluente.

A apresentação do novo sistema foi acompanhada, na manhã desta quarta-feira, pelo prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e pelo secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Cristaldo.

A ordem de serviço para a execução dos trabalhos já foi dada pela prefeitura à empresa "Fama Air Technologies Ltda".

O valor dos investimentos será de R$ 142.871,00 e a empresa fará a prestação de serviços técnicos de engenharia consultiva para a elaboração do Projeto Executivo do sistema de captação e queima de biogás.

O diretor de engenharia da empresa Fama Air Technologies, William Tumani Marion, explicou que o sistema diminui a formação de bolsão de gás e evita as explosões e queimas que acontecem atualmente.

"O equipamento possui tecnologias de análise de gás, melhor combustão, retém as chamas dentro do queimador, segurança operacional e a chama não ilumina ao redor do queimador", detalhou.

O prefeito Nelsinho Trad afirmou que o tratamento correto do lixo e a obtenção dos créditos de carbono é um dos grandes desafios de sua gestão.

"Achei importante investir. Com a instalação deste sistema, temos a possibilidade de vender os créditos de carbono", frisou.

Nelsinho assinou no dia 30 de abril a ordem de serviço para a construção de uma usina de triagem de lixo no novo aterro sanitário. A expectativa é que a obra fique pronta em oito meses.

Todo o complexo do novo aterro sanitário substituirá o antigo lixão de Campo Grande. O aterro antigo só será desativado quando a usina ficar pronta.

As pessoas que moram hoje na favela Cidade de Deus vão ganhar casas populares e poderão fazer parte de uma cooperativa. As medidas integram a série de ações estabelecidas no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), intermediado pelo Ministério Público Estadual e assinado pelo prefeito no dia 25 de fevereiro deste ano.

A usina de processamento de lixo contará com um incinerador de resíduos sólidos hospitalares.

Até dezembro de 2011, prazo final para as ações listadas, o lixão localizado no bairro Dom Antônio Barbosa será desativado, e toda a área será recuperada.

Também está previsto o reflorestamento de todo o cinturão verde.

Também haverá no local uma área para receber resíduos sólidos da construção civil, ou seja, entulho.

O novo aterro sanitário vai receber da usina de processamento de lixo todo o material não reciclável. Máquinas vão fazer o trabalho de compactação do lixo. A idéia é que o aterro tenha vida útil de 20 anos.

O prefeito Nelsinho Trad vai investir R$ 1,3 milhão na operacionalização da usina de processamento de lixo e do incinerador de resíduos sólidos hospitalares.

Já a parte social do projeto, com construção do aterro sanitário, desativação do lixão e recuperação da área, custará R$ 4 milhões.

A construção de 300 moradias para as famílias dos catadores de lixo custará R$ 4,8 milhões. Toda a obra está orçada em R$ 12,9 milhões.

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