Pai e filho prestam depoimento sobre racha
Anderson de Souza Moreno, de 19 anos, e o pai dele, Roseno de Souza, chegaram há pouco a delegacia para prestar depoimento sobre acidente que provocou a morte da estudante de Direito Mayana de Almeida Duarte, de 23 anos.
Na 1ª Delegacia de Polícia, acompanhados por advogados, os dois não aceitaram dar entrevistas. O único a falar foi Anderson, e brevemente. "Não tenho nada a dizer, foi uma fatalidade".
Ele é acusado de participar de um racha com Willian Jhonny de Souza Ferreira, de 25 anos, e causar o acidente na avenida Afonso Pena.
Anderson dirigia o Vectra que atingiu o Celta de Mayana na madrugada do dia 14 de junho. A jovem chegou a ser internada, em coma, mas não sobreviveu.
Pai e filho são ouvidos nesta quarta-feira pelo delegado Marcio Custódio. Com Roseno, o delegado espera saber detalhes sobre Anderson, como a personalidade do rapaz e informações sobre o carro envolvido no acidente.
O outro envolvido, Willian Ferreira, já foi interrogado no mesmo dia do acidente, mas como Anderson também teve ferimentos e ficou no hospital, só agora ele presta depoimento.
Três testemunhas do acidente também já foram ouvidas e contaram que Anderson e Willian disputavam racha no momento da colisão com Mayana, que trafegava pela rua José Antônio, quando foi atingida no cruzamento com a Afonso Pena. Os veículos já haviam "furado" o sinal vermelho da Rua 13 de Junho e estavam em alta velocidade, contaram as pessoas que viram a cena.
Em depoimento, Willian admitiu que antes de pegar o volante havia bebido cerveja em um bar. Já Anderson apresentava sinais visíveis de embriaguez, segundo policiais que atenderam a ocorrência, mas se recusou a fazer teste do bafômetro.
Os dois negam a participação em racha.