ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 21º

Cidades

Por rapidez em “pacificação” em MS, presidente Dilma pede ajuda à igreja

Nyelder Rodrigues | 02/06/2013 16:33

O Governo Federal acredita que a rapidez com que foi feita a o processo de desocupação da fazenda Buriti, em Sidrolândia, foi culminante para que houvesse conflito e acirramento na disputa entre índios e fazendeiros.

A informação foi publicada neste domingo (2) pelo jornal O Estado de São Paulo, que também apontou que presidente Dilma Roussef pediu rapidez aos seus auxiliares nos trabalhos de pacificação no Mato Grosso do Sul. Ela teria ficado chocada com a morte do índio Oziel Gabriel.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, foram escalados para articular acordos a partir desta segunda-feira (3), a fim de suspender momentaneamente as reintegrações de posse no Brasil.

Com tal ação, o objetivo é acalmar os ânimos das partes envolvidas o mais rápido possível, e buscar com mais calma e tempo soluções para os litígios de terra. Cardozo e Adams devem procurar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério Público para e analisar em conjunto os casos.

Além disso, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, deve se reunir com o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Raimundo Damasceno, e pedir auxílio da Igreja na pacificação, tanto com os índios, como com pequenos agricultores.

Gleisi também vai conversar com a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Cimi (Conselho Indigenista Missionário). Até o final deste mês, as autoridades federais devem concluir o estudo que vai indicar as novas regras para demarcações de terras indígenas.

O medo do Governo é que haja novos conflitos que resultem em morte, como aconteceu em Sidrolândia, em que o índio terena Oziel Gabriel, de 35, morreu com um disparo no abdômen na quinta-feira (30) durante a ação de desocupação feita pela Polícia Federal, com apoio do Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações de Especiais).

Nos siga no Google Notícias